Flamengo e Fluminense dividem participação econômica no Maracanãício.

8/5/2024 18:33

Flamengo e Fluminense dividem participação econômica no Maracanãício.

Flamengo e Fluminense dividem participação econômica no Maracanãício.

Vencedores da licitação para gerir o Maracanã pelos próximos 20 anos - o que ainda será oficializado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro -, Flamengo e Fluminense vão dividir participação na administração e operação do estádio, mas com pesos diferentes. Uma das cláusulas da constituição do Consórcio Fla-Flu prevê que a participação econômica do Flamengo, como líder do consórcio, é de 65%, com 35% restantes do Fluminense. Essa divisão prevista - tanto para a constituição do consórcio quanto para a futura SPE (Sociedade de Propósito Espécifico) - significa o seguinte: "a linha de receitas, lucros, perdas, direitos e obrigações do Consórcio serão calculadas de acordo com a proporção de sua participação" - ou seja, da proporção de 65% a 35% para, respectivamente, flamenguistas e tricolores. É importante ressaltar: essa divisão não se dá, por exemplo, em jogos do Fluminense, em que toda a bilheteria e receitas geradas, assim como os custos, as despesas e os eventuais prejuízos do chamado "matchday" - o que inclui receitas de bares, estacionamentos e camarotes -, pertencem ao clube das Laranjeiras. Assim como acontecerá, evidentemente, em partidas do Flamengo.

Investimento total O documento entregue pela dupla no processo de licitação prevê investimentos de R$ 393 milhões em obras e manutenções das instalações nos próximos 20 anos. O que significa, diante do acordo de 65% x 35%, que os Rubro-Negros irão investir R$ 255,5 milhões, enquanto o Tricolor será responsável por R$ 137,5 milhões - conforme noticiado anteriormente pelo site "Mundo Rubro Negro". O mesmo vale para a outorga a ser paga ao governo do Estado. Eventual saldo de lucro anual - o que inclui ganhos com shows e visitas ao museu, por exemplo - terá a mesma divisão (65% para o Flamengo e 35% para o Fluminense). O que se mantém em caso de eventual prejuízo.

Rodolfo Landim e Mário Bittencourt na primeira fase da licitação do Maracanã — Foto: Raphael Zarko
Foto por Raphael Zarko

— Isso é uma questão que foi discutida entre os clubes. Flamengo tem uma torcida grande, o Fluminense é um parceiro super importante. Eles decidiram que esse percentual é razoável e justo — afirmou Rodrigo Dunshee de Abranches. Procurado, o Fluminense informou que não irá se manifestar. Na cerimônia de abertura das propostas financeiras, o diretor geral Fernando Simone disse que os clubes ainda se reuniriram para definir algumas questões para a futura Sociedade de Propósito Específico (SPE).

CEO ex-rubro-negro Flamengo e Fluminense têm 60 dias para constituir a empresa (SPE) que irá gerir o Maracanã. O diretor geral (CEO) da futura gestão compartilhada do Maracanã será Severiano Braga, ex-funcionário do Flamengo. A divisão também não torna o Flamengo soberano quanto as decisões do Consórcio, já que o Fluminense segue tendo direito a veto em questões administrativas, como indicações de conselheiros, planos de operações financeiras e formação de Conselho de Administração.

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