Felipe Ximenes está no Fla há quase três meses (Foto: Cleber Mendes/ LANCE!Press)

Com passagens pelo Coritiba, Atlético-MG, Fluminense e Vitória, o diretor-executivo de futebol Felipe Ximenes chegou ao Flamengo acostumado às obrigações e pressão que o cargo tem. E em pouco menos de 80 dias ele já entendeu a repercussão midiática que os acontecimentos no Rubro-Negro carioca acabam causando.

O dirigente, porém, garante que há diferenças em relação aos seus trabalhados anteriores. Para ele, só se tem noção do que é o Flamengo quando se está dentro dele.

– A minha rotina aqui não é muito diferente daquela que eu tinha nos outros clubes, mas a dimensão e a repercussão dos fatos são bem maiores – comentou o diretor.

Em meio ao aprendizado diário que garante ter no clube da Gávea, Ximenes diz que o grande desafio é não se deixar influenciar pela imensa pressão externa. Segundo o dirigente, inclusive, é impossível agradar todos os torcedores. Nem mesmo a cobrança pelo fato de o time estar na zona de rebaixamento faz com que o diretor atue de maneira precipitada.

– Não posso fazer o meu trabalho preocupado em agradar a todos. A torcida do Flamengo é enorme, a maior do país. Nenhuma atitude será unânime Tenho é de seguir os meus valores, ser sincero. E me lembrar sempre do que me levou a trabalhar em um clube como esse – salientou.

E é tentando lutar contra o imediatismo que Ximenes segue o seu trabalho no Flamengo. Atrás de um equilíbrio entre a pressão e os resultados, o diretor-executivo faz um discurso um tanto quanto filosófico para definir o futebol.

– Neste esporte, nós sabemos o que vai acontecer se o resultado for bom. Também sabemos a consequência de um resultado ruim. Nós só não sabemos qual será o resultado que virá – concluiu Ximenes.