Rio - Sob o comando de Vanderlei Luxemburgo o Flamengo conseguiu três vitórias em quatro jogos, marcou e venceu pela primeira vez fora de casa e, apesar de ter uma das piores defesas do Brasileiro, só sofreu um gol. Com essa evolução, o Rubro-Negro deixou a lanterna e saiu da zona de rebaixamento, mas ainda está próximo e precisa de uma vitória sobre o Atlético-MG nesta quarta, às 22h no Maracanã, para respirar mais aliviado e ficar mais tranquilo na competição.
Sem se enganar com o bom momento, que mesmo assim o deixa a dois pontos da zona de rebaixamento, Vanderlei conhece bem o Flamengo para saber as armadilhas que bons resultados podem trazer. “Se perder voltamos para a zona. Não aconteceu nada. Até conseguirmos o objetivo não podemos relaxar. O que queremos ainda está distante”, avisou.
Flamengo joga no Maracanã contra o Atlético-MG Foto: Márcio Mercante
Para evitar o oba-oba, o técnico quer o time com a mesma mentalidade dos outros jogos, mesmo que jogue mal. A preocupação também é com o torcedor que, animado (são 25 mil ingressos vendidos), pode exigir mais. Por isso Vanderlei avisa que o sofrimento vai continuar.
“O torcedor precisa ter consciência de que a equipe não mudou, não dará espetáculo. Ela bota um saco de cimento nas costas e vai trabalhar. Nem sempre ganha a equipe virtuosa. Tem que saber suas limitações e não é vergonha. Essa equipe vai até o fim do ano sofrendo, essa é a característica dela”, disse.
Preocupado apenas com os três pontos que darão mais tranquilidade, Vanderlei optou por fechar o treino de terça e fazer mistério na escalação. Sem Alecsandro, suspenso, o técnico testou Arthur e depois Mugni. O primeiro manteria o esquema com três atacantes e o segundo mudaria para o 4-4-2.
No meio, Cáceres retorna e a dúvida é entre Márcio Araújo e Luiz Antonio. O jovem volante voltou a ser relacionado após depor na Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) por suposto envolvimento com milicianos, mas deve ficar no banco.
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