Mulheres acompanham desembarque do Flamengo em Manaus (Foto: Isabella Pina)
Flamengo e Botafogo desembarcaram em Manaus e causaram alvoroço na noite desta quinta-feira. Espalhados por todo o aeroporto, os flamenguistas eram maioria. Apesar da delegação “driblar” a torcida e não desembarcar no saguão, um grupo de rubro-negros conseguiu acesso à saída dos “fundos”. Entre os homens, uma família chamava atenção. Uma tia e suas duas sobrinhas foram tietar a equipe e mostrar o amor da torcida feminina do time na capital amazonense.
Gracy Maquiné, de 37 anos, definiu a família: “Somos a casa das sete mulheres”. Além dela e das duas sobrihas, outras quatro mulheres formam a família, que conta apenas com Edcarlos, o irmão – e tio. Enquanto as mulheres aguardavam ansiosamente a chegada do elenco, o tio esperava perto do carro.
- Lá em casa é assim. Somos sete mulheres e a casa é toda apaixonada pelo Flamengo. É a nossa primeira chance de assistir o time jogando ao vivo e, se em dia de jogo, pela TV, a animação de casa é grande, imagina agora. Rubro-Negro que é rubro-negro não se importa se o time vem com reservas, com titulares, tanto faz... É o Flamengo – comentou Gracy.
Ana Beatriz, de 15 anos, completou o discurso da tia quando questionadas sobre a paixão pelo clube carioca. “É de família”, esclareceu.
- Começou com um tio, já falecido. Desde então, todas nós cultivamos o amor – comenta.
A casa das mulheres só sofre com a “chefe”. Sob risadas, o trio flamenguistas conta que apesar da paixão geral, decoração do Flamengo é vetada em áreas comuns da casa. Isso porque a paixão pelo futebol se estende à matriarca da família, Terezinha, que contraria todo o clã e é corintiana fervorosa.
Edcarlos é o único da família (Foto: Isabella Pina)
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