26/11/2014 19:36
Com fracasso na Copa de 2010, Mancuso mira nova carreira no Brasil
Como jogador, ex-volante argentino relembra passagens por Flamengo, Palmeiras e Santa Cruz e acredita que laço com clubes pode facilitar início como treinador
Mancuso esteve na Arena das Dunas para uma partida festiva com a seleção master (Foto: Lucas Liausu)
Apesar da rivalidade histórica entre Brasil e Argentina, o ex-volante Mancuso tomou uma decisão no mínimo curiosa para o ano de 2015. Com passagens por Flamengo, Palmeiras e Santa Cruz na década de 90, ele quer retornar ao país para iniciar a carreira de treinador. O projeto, segundo ele, vem sendo amadurecido desde o começo do ano e os contatos com já foram feitos. A ideia é montar uma comissão técnica apenas com brasileiros para que a relação com os jogadores no seu futuro clube seja facilitada.
Sem negar que é um amante do Brasil, a ideia de Mancuso é utilizar os conhecimentos que tem no Flamengo, Palmeiras e Santa Cruz para facilitar o início da nova carreira. O ex-volante acredita que o fato de ter deixado as portas abertas nos três clubes pode servir de ponte.
- Deixei muitos amigos nos clubes onde passei. Sempre falo com eles. São clubes que para mim foram inesquecíveis. Então eu posso começar a trabalhar nesses clubes que joguei. Vai ser bem melhor, mas também se não acontecer, vamos começar devagar e depois pode acontecer. O futebol sempre tem um começo.
Mancuso, que esteve esta semana para disputar uma partida festiva na Arena das Dunas, chegou a trabalhar na comissão técnica da seleção argentina na Copa do Mundo em 2010. E poderia até usar o fato de ter trabalhado com craques como Messi, Aguero e Tevez para começar a carreira de treinador no próprio país. No entanto, o fracasso daquela seleção, que era comandada por Maradona, acabou sendo o grande motivo para que ele decidisse sair da Argentina.
- Depois da experiência na Copa do Mundo de 2010 como auxiliar de Maradona, talvez seja melhor sair e trabalhar fora para depois voltar.
Como jogador, Mancuso se destacou na carreira pela força excessiva em campo e raça, característica que era, e ainda é, comum na maioria dos jogadores argentinos. O estilo era parecido com o de Diego Simeone, que hoje comanda o Atlético de Madrid. É justamente no amigo que ele se espelha.
- O meu estilo é parecido com o dele. Nós fomos companheiros de posição e sentíamos o futebol de uma maneira muito parecida. Para a gente, o futebol tem que ser feito com muita ordem. Essa para mim é a primeira palavra no trabalho. Sempre vou querer também que os meus jogadores tenham respeito pela torcida.
1588 visitas - Fonte: Globoesporte
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