OFF- Choro, ingressos e mala branca: polêmicas do futebol em 2014

21/12/2014 08:55

OFF- Choro, ingressos e mala branca: polêmicas do futebol em 2014

Ano foi marcado também por confusões no Botafogo e entrevistas do presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, além dos insultos racistas ao goleiro Aranha

OFF- Choro, ingressos e mala branca: polêmicas do futebol em 2014
Dentro e fora de campo, o futebol é feito de muito mais disputas do que consensos. Além de gols, ele se alimenta diariamente de polêmicas, sejam elas sobre temas discutidos por toda a sociedade, como racismo e homofobia, ou mais peculiares ao futebol, como a "mala branca", estímulo financeiro que um clube recebe de outro para vencer partidas.

Em 2014, ano de Copa do Mundo, não foi diferente. O choro de Thiago Silva, os xingamentos sofridos por Aranha, a confusão por causa dos ingressos da final da Copa do Brasil, as atitudes do presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, dividiram opiniões e estão entre as dez maiores polêmicas do ano. Confira a lista:



Uma imagem marcou o tempo de espera pela disputa de pênaltis entre Brasil e Chile após o empate por 1 a 1, nas oitavas de final da Copa do Mundo. Thiago Silva, sozinho, sentou-se sobre uma bola e aparentemente rezou. A atitude foi criticada por ex-jogadores, que questionaram a capacidade de liderança do então capitão da Seleção, afirmando que ele deveria incentivar os companheiros naquele momento, e não se isolar. Após a classificação, o zagueiro voltou a chamar atenção ao chorar copiosamente.


Thiago Silva chora (Foto: EFE)

Após o Mundial, Dunga reassumiu o comando técnico da Seleção e tirou a braçadeira de capitão de Thiago Silva, dando-a a Neymar. O zagueiro reclamou publicamente e depois minimizou o episódio, afirmando que foi mal interpretado.



No dia 28 de agosto, o Santos venceu o Grêmio por 2 a 0 fora de casa, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Mas o resultado ficou em segundo plano. O goleiro Aranha deixou o campo afirmando que havia sofrido insultos racistas, e imagens da ESPN mostraram a torcedora Patrícia Moreira xingando o goleiro de "macaco". Aranha voltou à Arena Grêmio três semanas depois, em jogo entre as duas equipes pelo Brasileirão, e foi hostilizado com vaias e xingamentos.



Mergulhado em uma grave crise financeira e já próximo do rebaixamento que se confirmaria, o Botafogo viveu momentos conturbados durante o Brasileirão. Um deles foi a demissão de quatro jogadores: os laterais Edílson e Júlio César, o zagueiro Bolívar e o atacante Emerson Sheik. A decisão foi tomada e anunciada pelo presidente Maurício Assumpção.

Sheik se envolveu em outras duas polêmicas nos quase cinco meses em que esteve no Alvinegro. Acusou Lúcio de ofendê-lo dentro de campo durante um jogo contra o Palmeiras e chamou a CBF de "vergonha" em frente a uma câmera no jogo contra o Bahia, em que foi expulso.



Cruzeiro e Atlético-MG empataram por 0 a 0 pela quarta rodada do Brasileirão. Depois da partida, o diretor de futebol da Raposa, Alexandre Mattos, criticou a assistente Fernanda Colombo por ter assinalado erradamente um impedimento do meia Alisson. "Se ela é bonitinha, que vá posar na Playboy. No futebol tem que ser boa de serviço", disse o dirigente, que depois se desculpou e foi suspenso por 120 dias.



Eleito presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar assumiu o cargo em 2014 e arrumou pelo menos dois desafetos: Juvenal Juvêncio, ex-presidente do clube e aliado dele nas eleições, e Paulo Nobre, presidente do Palmeiras. Aidar alegou que o clube tinha problemas financeiros e fez críticas públicas a Juvenal, que respondeu também publicamente e acabou demitido do cargo que ocupava nas categorias de base. Com Paulo Nobre, o atrito foi por causa da negociação por Alan Kardec, centroavante que trocou o Palmeiras pelo São Paulo no meio do ano. O presidente palmeirense foi chamado de "juvenil".



Em 2014, o STJD bateu o recorde de julgamentos em uma temporada, com 1.153 casos, superando os 980 processos julgados em 2012. E causou polêmica em alguns deles. O Criciúma perdeu seis pontos por escalar o atacante Cristiano e depois recuperou-os. Petros foi inicialmente suspenso por 180 dias por trombada no árbitro Raphael Claus e depois teve a pena reduzida para três partidas. Na Série B, o América-MG perdeu 21 pontos por escalar o lateral Eduardo, mas a pena foi depois reduzida para seis pontos.



O Atlético-MG teve um primeiro semestre turbulento, com eliminação na Libertadores e demissão de Paulo Autuori. Levir Culpi, que o substituiu, barrou Ronaldinho Gaúcho e afirmou que alguns jogadores estavam com o "nariz empinado". Foi o bastante para o presidente Alexandre Kalil mandar um recado público ao técnico, dizendo que, se estivesse insatisfeito, era só pedir para ir embora. A confusão foi contornada, e Levir continuou no clube, sagrando-se campeão da Copa do Brasil no fim do ano.



Já no fim da vitória do Brasil sobre a Argentina por 2 a 0, em Pequim, Dunga discutiu com membros da comissão técnica da Argentina. "É igualzinho", disse o técnico, esfregando o nariz. Na entrevista coletiva, Dunga negou que seria uma insinuação de que alguém da comissão argentina consumisse cocaína. E afirmou que se irritou com o massagista Marcelo D'Andrea, conhecido por Daddy, que segundo ele "sempre arruma confusão".



O Palmeiras brigava para não ser rebaixado no Brasileirão e iria enfrentar o Internacional na penúltima rodada. Antes do jogo, Fernando Prass foi questionado sobre a eficiência da "mala branca", dinheiro pago por outro clube ao jogador para ganhar uma partida. E admitiu já ter recebido o pagamento. Posteriormente, com a repercussão do episódio, negou.



A final da Copa do Brasil, disputada entre Cruzeiro e Atlético-MG, teve um embate também fora das quatro linhas por causa dos ingressos para visitantes. No primeiro jogo, no Independência, a Raposa abriu mão dos ingressos, insatisfeita com a quantidade de bilhetes disponibilizados (menos dos 10% que a lei prevê) e do momento em que foram recebidos (apenas 30 horas antes da partida, e não as 72 que a legislação determina).

Na volta, no Mineirão, o Cruzeiro ofereceu 2.736 bilhetes aos atleticanos, cerca de 4,5% da carga total, a R$ 1.000, cada. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais interveio e reduziu o valor para R$ 500. Ainda assim, o clube celeste foi multado em R$ 50 mil pelo STJD, por não respeitar os 10% de ingressos aos visitantes.

4124 visitas - Fonte: Globo Esporte


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