Reforço do Fla, Jonas assinou contrato em troca de uma moto e até já capinou

27/1/2015 14:22

Reforço do Fla, Jonas assinou contrato em troca de uma moto e até já capinou

Ex-treinadores e companheiros destacam força física e poder de marcação do novo volante rubro-negro. Ralf e Schweinsteiger são mencionados

Reforço do Fla, Jonas assinou contrato em troca de uma moto e até já capinou
Jonas assinou com o Fla nesta segunda-feira (Foto: Twitter)

Jonas, o mais novo reforço rubro-negro, é tímido. De poucas palavras. Histórias, todavia, não são escassas para contar a trajetória do volante, de 23 anos, apelidado de Schweinsteigerdo Maranhão pelo torcida do Sampaio Corrêa, seu último clube. O objetivo da matéria era revelar o estilo de jogo do agora flamenguista, mas José Ronaib, um de seus primeiros treinadores, reservou ao GloboEsporte.com uma história engraçada e outra de sofrimento. Se o ídolo flamenguista Beto chegou ao Botafogo nos anos 90 trocado por pares de chuteira, o primeiro contrato profissional do piauiense também foi curiosíssimo: uma moto valeu a assinatura do mesmo. A prenda, porém, ficou por pouquíssimo tempo em posse do atleta.

- O Fluminense (clube piauiense onde Jonas conheceu Ronaib e deu seus primeiros passos rumo ao profissionalismo) não era federado, é só de base. O Jonas saiu do Fluminense para jogar no Cerâmica-RS. Voltou para cá e foi para o Piauí. Aí o seu Reinaldo Ferreira, que já faleceu, era o diretor do Piauí e fez esse contrato que valeu uma moto para o Jonas. O Jonas ganhou a moto, e quando encerraram o contrato ainda não tinham pago a moto (risos). O Jonas teve de pagar a moto para quitar o pagamento que não tinham feito - divertiu-se Ronaib.

Mas nem todos os voos de Jonas, cujo nome significa pombo e tem origem hebraica, foram felizes. Tentou a sorte no Rio Grande do Sul ainda quando era amador e precisou de solução comum aos grandes trabalhadores: botou a mão na massa para voltar a Teresina.

- Sofreu muito. Foi para o Rio Grande do Sul e esteve em Cerâmica. Teve que capinar para poder ir embora. Não acreditavam nele, e um dos responsáveis do time, quando terminou o contrato do Jonas, falou para ele capinar o quintal e limpar um pouco o CT para poder ser liberado. Sofreu muito, mas voltou e deu a volta por cima. É de família humilde, um menino que não tem vício, é religioso e casado. Foi criado por um pessoal de boa índole, com a mãe sempre presente. Nunca foi arruaceiro. Só é muito calado - disse Ronaib, que afirmou tentar estimular o pupilo a dar entrevistas mais extensas.

Ronaib recebeu Jonas no Fluminense Esporte Clube das mãos de José Nunes, que tinha uma escolinha no bairro de São Joaquim. "Loirinho danado" que se movimentava e chutava forte de longe. Essas foram as credenciais passadas por Seu Zé ao responsável pela base do Flu piauiense.

- Era magrinho quando veio jogar comigo no Fluminense. Já tinha estatura, mas era bem magrinho. Senti que tinha um jeito de que teria formação melhor na frente. Com uns 16, 17 anos já tinha altura diferenciada dos companheiros - explicou, referindo-se a um atleta de 1,80m e 79kg.

E o apelido de "Schweinsteiger do Maranhão". Procede? Ronaib vê semelhanças, mas evita esse tipo de analogia para não aumentar a responsabilidade do ex-aluno.

- O Jonas é jogador de pegada muito forte. Desde os 13 anos tinha noção, batia forte de fora da área. Tem um pouquinho de "comparaçãozinha", mas não gosto de comparar com estrela, não. É muito técnico e forte demais na marcação. Gosta de sair para o jogo e bate muito bem. Tem mesmo um pouquinho de semelhança.

Tricolor de coração, Ronaib ainda vibrou com a ida de Jonas para o Flamengo, clube compatível com as características do atleta, segundo o treinador.

- Quando ele esteve aqui em casa nas férias, o disse que achava melhor o Flamengo. Apesar de o Flamengo não estar na Libertadores, é time de nome, é de torcida. É uma referência muito grande. O empresário tentou primeiro o Corinthians, mas o estilo dele parece é com o do Flamengo. Ele desde criança é flamenguista - concluiu.

FLÁVIO ARAÚJO

Jonas ganhou projeção nacional com a camisa do Sampaio Corrêa. Foi o maior ladrão de bolas da última Série B. Chegou ao Tricolor maranhense pelas mãos de Flávio Araújo, treinador que se encantou com o piauiense na Copa do Brasil de 2012. O volante marcou um golaço com a camisa do Comercial-PI no Albertão durante a derrota por 3 a 2 para o Fortaleza, de pé esquerdo. No ano seguinte já era comandado por Flávio, de quem virou titular absoluto.

- (A torcida do Flamengo) Vai ver um jogador de muita pegada no meio-campo. Além disso, tem passe longo bom e chuta muito forte de média e longa distância. Tem certa semelhança, sim (com Schweinsteiger). Espero que consiga comprovar isso no Flamengo. São parecidos tanto na força de marcação quanto na técnica. Jonas sempre foi primeiro volante, marcando sempre o meia mais avançado da equipe rival. Não é de fazer muitos gols, mas chuta muito bem - definiu Flávio Araújo, hoje treinador do River, do Piauí.

COMPANHEIRO O COMPARA A RALF

Uillian Correia, hoje no Ceará, também é volante. Além de companheiro de posição, é amigo de Jonas e vibrou com a ida do atleta para o Flamengo. Mas, em vez de compará-lo a Schweinsteiger, o relacionou com Ralf, do Corinthians. Essa analogia, aliás, já era partilhada por jornalista de Maranhão e Piauí.

- É primeiro volante, de marcação. Definiria o Jonas como o Ralf, do Corinthians. É um cão de guarda, marca muito e rouba muita bola. Não é de chegar muito à frente, mas arrisca de fora da área. Tem bom chute, chuta muito forte. Sua força física é impressionante, além de ser um grande amigo meu - concluiu Correia.

Considerado por muitos o termômetro do Flamengo nas conquistas da temporada passada, Laprovittola vinha apresentando um basquete muito abaixo da média antes da viagem para o México. Tímido no ataque e desconcentrado defensivamente, o armador argentino teve médias de 25.8 minutos, 9.6 pontos, 2.9 rebotes e 5.3 assistências por partida nos 16 primeiros jogos do NBB. Número acanhados em relação aos de 2013/14, quando contabilizou 31.9 minutos em quadra, 14.8 pontos, 3.3 rebotes e 4.9 assistências por jogo.

O desempenho de Nico em Cancún realmente impressionou. Além de registrar médias de 36.6 minutos por partida, 18.3 pontos, 5.5 rebotes e incríveis 10.3 assistências, o armador teve 100% de aproveitamento na linha de lance livre e 56.3% nos arremessos de quadra. Ao todo, foram nove certos em 16 tentados tantos nas bolas de dois quanto nos chutes de três.

3046 visitas - Fonte: Globoesporte


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