GAZETA PRESS
Pará comemora seu primeiro GOL pelo Flamengo, contra o Brasil, em Pelotas

Aos 29 minutos do segundo tempo, Pará arriscou de primeira um belo chute de chapa e contou com a colaboração do goleiro Eduardo Martini, do Brasil de Pelotas. Golaço. Quase o gol da classificação rubro-negra. Mas que ajuda o lateral-direito neste início de passagem pelo Flamengo e já com desafio pela frente diante da saída confirmada de Léo Moura.

Pará chegou ao Flamengo como parte do pagamento de uma antiga dívida do Grêmio com o Flamengo. Indicado por Luxemburgo, com quem trabalhou no Tricolor Gaúcho, ele encarou vaias na primeira partida após a confirmação de saída de Léo Moura, no último domingo, contra o Madureira. Luxemburgo saiu em sua defesa.

"Isso é uma coisa que é impressionante. Essa avalanche começa e parece que não tem fim. A vaia em Volta Redonda não foi direcionada para o Pará. É porque queriam o Léo Moura em campo. Pará vem jogando muito bem", argumentou Vanderlei.

Por enquanto, o jogador vem quebrando o galho na lateral esquerda, uma vez que Anderson Pico, titular, se recupera de um operação no joelho direito e Thallyson, RESERVAimediato, não agradou nos primeiros jogos. O técnico pede uma trégua da torcida e até mesmo da imprensa com o jogador que vai substituir Léo Moura, dono da lateral direita por dez anos.

"Começa com Pará isso, Pará aquilo, começa uma avalanche como se o cara tivesse jogando mal. É uma conduta nossa, de parte da imprensa, de que o vermelho fica amarelo a partida toda. Repete que vermelho é amarelo, vermelho é amarelo até virar verdade. Primeira bola que o Pará errou já vieram queixas", disse Luxemburgo.

Para o clássico de domingo, contra o líder Botafogo, pelo Campeonato Carioca, no Maracanã, a tendência é que Léo Moura faça seu último jogo oficial na lateral direita e Pará continua do lado esquerdo.