Maracanã dribla crise hídrica no Rio de Janeiro com armazenamento próprio

26/2/2015 15:08

Maracanã dribla crise hídrica no Rio de Janeiro com armazenamento próprio

Já São Januário, ainda sem um sistema de reuso, possui um projeto para reativar cinco dos onze poços artesianos e reaproveitar a água de uma irrigação para outra

Maracanã dribla crise hídrica no Rio de Janeiro com armazenamento próprio
Estádio do Maracanã foi reformado para receber a Copa das Confederações, em 2013 (Foto: Divulgação )

Com os reservatórios que abastecem a cidade do Rio de Janeiro atingindo níveis baixos neste verão, o Maracanã tem um sistema para driblar a crise hídrica. Com um consumo em média de 15 milhões de litros por mês, o estádio tem um armazenamento de água que equivale a uma piscina olímpica, reservando o equivalente a uma semana do que é consumido. O volume armazenado é utilizado nos banheiros e para irrigação, como explica Fernando Cunha, gerente de manutenção do Maraca.

- Toda água é captada na cobertura do estádio e canalizada por dutos até os reservatórios subterrâneos que ficam no térreo. E nós utilizamos essa água para toda parte de mictórios, bacias sanitárias nos banheiros e irrigação do gramado - disse.

Fernando Cunha revela que as ações são no dia a dia e visam a economia, mesmo que o abastecimento ainda não tenha sido afetado. O Maracanã é o único estádio do Rio de Janeiro com o certificado leed, um selo internacional de sustentabilidade.

- Se você fizer a conta, com o reservatório cheio, eu tenho uma semana sem precisar de água. O estádio ainda não foi afetado pela crise. A gente continua com o abastecimento de energia e de água normalmente. Porém, nossas ações são no dia a dia. Desde o início da nossa operação, nós já vínhamos fazendo diversas ações no intuito de economizar - revelou.

Construído em 1926 e inaugurado no ano seguinte, São Januário ainda não possui sistema de reuso de água. Apesar de algumas adaptações, o estádio do Vasco continua o mesmo de 88 anos atrás. Entretanto, um estudo já foi concluído e o projeto é reativar cinco dos onze poços artesianos e reaproveitar a água de uma irrigação para outra.

- A gente está falando talvez numa economia de 40 mil litros de água por dia, que a gente usa no tempo mais seco para regar o campo. Então isso já vai dar uma economia muito grande na conta de água. Estamos falando em reduzir pelo menos metade do consumo do clube de água só com os poços - explicou André Luiz Afonso, vice-presidente de engenharia e obras do Vasco.

O engenheiro do Gigante da Colina, Gaspar Carnevale, ainda chamou atenção para o aporte que o Maracanã recebeu viabilizando a reforma para a Copa do Mundo, que modernizou por completo o principal estádio do Brasil. Gaspar disse que como não teve "a mesma sorte", o Vasco está procurando se adequar "com as próprias pernas".

1082 visitas - Fonte: Sportv


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