Sávio jogou no Flamengo entre 1992 e 1997
Foto: Patrícia Santos/Folhapress

Nesta última quinta-feira, um vídeo do lateral do Botafogo Carleto acabou gerando muita discussão. Nas imagens que acabaram vazando na internet, o jogador garantia que seu time já estava classificado para final do Campeonato Carioca, apesar de ter saído derrotado da primeira partida da semifinal para o Fluminense, e que iria “pegar a urubuzada” na decisão, fazendo referência ao Flamengo. Ídolo da torcida rubro-negra, o ex-atacante Sávio disse que não aprova esse tipo de atitude por parte de um atleta.

“Eu jamais daria uma declaração dessas, porque do outro lado essa informação pode chegar como uma motivação ainda maior, e isso acontece, eu sei porque já vivi isso. Hoje o jogador tem que ter mais responsabilidade para falar, porque os meios de comunicação estão muito rápidos. Eu particularmente não gosto, porque temos a rivalidade, mas ela é dentro de campo. Temos que entender que somos todos companheiros de profissão”, disse o ex-jogador para a Bradesco Esportes FM.

Sávio aproveitou para relembrar um pouco da sua trajetória no Flamengo, e elegeu o baixinho Romário como o seu melhor parceiro de ataque. Ele, no entanto, surpreendeu ao revelar o nome daquele que elegeu o seu melhor parceiro no futebol estrangeiro. Mesmo tendo atuado com Raul, Morientes e Anelka no Real Madrid, ele escolheu David Villa.

“No Flamengo sem dúvida foi o Romário. Nossa média de gols juntos era muito alta. Lá fora, apear de ter jogado com Raul, Morientes, Anelka, entre outros, a minha melhor parceiria foi com o David Villa, quando jogamos no Zaragoza. Conseguimos chegar em três finais consecutivas. Ele foi um grande parceiro”, revelou Sávio sobre o ex-atacante de Barcelona, Valencia e Atlético de Madri, e que hoje joga no New York City.

Sobre quem foi seu melhor treinador, Sávi elogiou bastante Joel Santana e Paulo Autuori, mas elegeu também um estrangeiro como o número 1. Para Sávio, seu melhor técnico foi Vicente Del Bosque, atual treinador da seleção espanhola. “Conhece muito de futebol e tem uma liderança diferente. Dificilmente gritava com algum jogador”, explicou.