20/5/2015 07:37
Fla tenta reforços para Brasileiro, mas pode perder até quatro em julho
Everton e Marcelo Cirino são alvos do mercado internacional e preocupam o Flamengo
O Flamengo busca pelo menos dois reforços de peso para a disputa do Campeonato Brasileiro. A missão não é das mais simples pelas dificuldades do mercado e ainda precisa ser concluída sob desconfiança de uma torcida impaciente. Em outra ponta do trabalho, a diretoria traça a estratégia para assegurar a manutenção do elenco na próxima janela de transferências.
Os rubro-negros sabem que o quarteto formado por Marcelo Cirino, Everton, Paulinho e Samir costuma ser alvo do exterior e o processo deve se repetir entre 14 de julho e 13 de agosto. Impedir a saída de atletas é tão importante quando contratar nos bastidores da Gávea. Qualquer negociação só avançará em caso de proposta irrecusável e da manifestação do jogador pela transferência.
A expectativa da administração Bandeira de Mello é a de que pelo menos dois destes atletas recebam propostas na janela que está por vir. A principal preocupação envolve o atacante Marcelo Cirino.
O camisa 7 foi adquirido por um grupo de investidores e repassado ao Flamengo. Inicialmente, qualquer proposta será analisada pelas partes, embora exista um acordo que contempla a negociação apenas a partir do fim do ano.
Paulinho e Everton são atletas com mercado e que foram assediados de forma intensa ao término da última temporada. O zagueiro Samir teve a chance de ser vendido para a Udinese-ITA, mas os dirigentes rubro-negros consideraram baixo o valor oferecido.
A meta do Flamengo é negociá-lo por algo em torno de R$ 15 milhões - o Rubro-negro é detentor de 50% dos direitos econômicos, o Audax tem 40% e os outros 10% pertencem ao jogador. Por enquanto, o clube da Gávea se agarra nas multas contratuais e nos pagamentos de salários para a manutenção do elenco. Apesar disso, os dirigentes sabem que o assédio será repetido.
"O Flamengo não tem interesse em se desfazer de qualquer atleta. Todos têm multas altas, mas sabemos que é normal conviver com o assédio na época da janela de transferências. Se acontecer, sentaremos para conversar. Mas o trabalho é para capacitar o elenco da melhor maneira possível", explicou o diretor executivo de futebol, Rodrigo Caetano.
8925 visitas - Fonte: UOL
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