Mas já? Relembre técnicos que mal esquentaram o banco em seus clubes

21/5/2015 07:41

Mas já? Relembre técnicos que mal esquentaram o banco em seus clubes

GloboEsporte.com lista treinadores que, assim como Ricardo Drubscky, trabalharam em menos de 10 jogos. Joel Santana, Marcelo Oliveira e Geninho são exemplos

Mas já? Relembre técnicos que mal esquentaram o banco em seus clubes
Treinadores no Brasil sonham com sequência, projeto e implantação de uma filosofia de trabalho. Mas nem todos têm esse privilégio. Nesta quarta, o Fluminense demitiu o técnico Ricardo Drubscy após oito jogos. Não foi a primeira vez neste ano que um clube saca seu treinador tão precocemente. Enderson Moreira também deixou o Atlético-PR após o mesmo número de partidas. Na história, são vários outros exemplos. Confira alguns nomes recentes que se encaixam no perfil:



Mário Sérgio entra na lista como um dos recordistas de passagens relâmpago no comando de algum time. Em 2007, ele ficou 10 dias no Botafogo. Foi anunciado no dia 28 de setembro e pediu demissão no dia 7 de outubro. Mário substituiu Cuca e teve três partidas. Após sua saída, quem foi chamado? Cuca.



Em uma das poucas vezes que tentou trilhar um caminho longe de Felipão, Murtosa decepcionou. Em 2002, após o título mundial no Japão, o escudeiro de Scolari assumiu o Palmeiras após a saída de Vanderlei Luxemburgo e trabalhou em quatro jogos. Foram três derrotas e uma vitória. Pediu demissão após perder por 5 a 1 para o Paraná. Levir Culpi foi acionado, mas não impediu o rebaixamento.



Para evitar o rebaixamento em 1997, a diretoria do Corinthians chamou Candinho para a missão. Ele substituiu Joel Santana nas últimas três rodadas do Brasileirão, cumpriu a tarefa com duas vitórias e uma derrota e não renovou o contrato. Ficou menos de um mês no Timão.



Hélio dos Anjos contribui para a lista com dois clubes em menos de três meses, em 2012. No dia 30 de maio, assumiu o Atlético-GO. Após seis derrotas em seis jogos, deixou o cargo no dia 9 de julho. O Figueirense o contratou 15 dias depois. Em um mês, Hélio teve 16,6% de aproveitamento: uma vitória, dois empates e seis derrotas. Foi demitido.



Antes de ser bicampeão brasileiro no Cruzeiro, o técnico Marcelo Oliveira passou por São Januário. Mas deixou o Vasco sem motivos para celebrar. Após a saída de Cristóvão Borges, o atual comandante da Raposa chegou ao Gigante da Colina para tentar refazer um elenco que perdia peças importantes. No entanto, o resultado foi catastrófico. Foram seis derrotas em seis jogos e menos de dois meses no cargo.



Atual comentarista da TV Globo, Júnior conseguiu superar Mário Sérgio. Em outubro de 2003, o ex-jogador da Seleção e ídolo do Flamengo ficou apenas uma semana à frente do Corinthians. Duas derrotas por 3 a 0, para São Caetano e São Paulo, foram suficientes para que ele deixasse o Timão.



Nem sempre os resultados ajudam a segurar um técnico. Vagner Mancini é um bom exemplo disso. Ele estava invicto quando foi demitido do Grêmio, em 2008. Foram quatro vitórias e dois empates pelo Tricolor, mas a direção do clube não avaliou bem o trabalho e o sacou em um mês e 11 dias. Celso Roth foi chamado para assumir o time gaúcho.



Nem mesmo o peso de ser o técnico campeão brasileiro pelo clube (em 2001) e um aproveitamento de 83% seguraram Geninho no Atlético-PR em 2011. O comandante chegou ao Furacão no dia 21 de fevereiro daquele ano e treinou a equipe por 10 partidas. Foram oito vitórias, um empate e uma derrota. Ele foi demitido em abril após um triunfo por 3 a 2 contra o Paraná no estadual. Apesar dos bons resultados, o Atlético-PR não teve atuações que convencessem a diretoria.



O ano de 2012 começou com um reencontro no Grêmio. Após 24 anos, o técnico Caio Júnior retornou ao clube onde foi destaque como jogador. Mas sua passagem não foi nem um pouco parecida com a que teve como atleta. Caio foi demitido após oito jogos no Campeonato Gaúcho, com quatro vitórias, um empate e três derrotas. Foram apenas 48 dias à frente do time gremista.



Em 2008, Tita comandou o Vasco em nove jogos (Foto: VIPCOMM)

Tita é mais um exemplo de um ídolo como jogador que não teve o mesmo sucesso como treinador no clube pelo qual se destacou. Em 2008, o ex-atacante substituiu Antônio Lopes no comando do Vasco no dia 10 de agosto para tentar melhorar a situação no Campeonato Brasileiro. Foram nove jogos. O trabalho de Tita foi encerrado com uma sequência de quatro derrotas seguidas. Renato Gaúcho assumiu o time, mas não evitou o rebaixamento.



Após boa passagem pelo Atlético-MG em 2009, Celso Roth foi anunciado pelo Vasco em maio do ano seguinte para o início do Brasileirão. Mas a possibilidade de conquistar a América o tirou da Colina em menos de um mês. Após duas derrotas, um empate e uma vitória à frente do Cruz-Maltino, Roth deixou o clube para assumir o Internacional, que estava nas semifinais da Libertadores. O treinador seria campeão do torneio continental com o Colorado.



Em maio do ano passado, Ney Franco deixou o Vitória para assumir o Flamengo em uma controversa transferência, após a demissão de Jayme de Almeida, campeão da Copa do Brasil e do Carioca. Em pouco mais de dois meses, Ney teve quatro derrotas e três empates pelo Fla. Foi demitido para dar lugar a Luxemburgo.



Em 2011, o Bahia iniciou a temporada com Rogério Lourenço. O ano seria marcante para o Tricolor, que havia retornado à Série A após oito anos ausente. Mas a missão de comandar o clube no Brasileirão não ficou com Lourenço, que treinou o time apenas em cinco jogos. Foram três derrotas, uma vitória e um empate - e a demissão após um revés por 3 a 0 no clássico contra o Vitória. A passagem durou pouco mais de um mês.



Em abril de 2013, o Bahia foi goleado pelo Vitória por 5 a 1 e recorreu a um velho conhecido para tentar apagar o vexame. Papai Joel chegou ao Tricolor para sua quarta passagem no clube, mas permaneceu apenas por sete jogos. Em pouco mais de um mês, ele obteve duas vitórias, três empates e duas derrotas. Uma delas motivou sua demissão, o 7 a 3 para o rival, no jogo de ida da final do estadual daquele ano.



Enderson Moreira durou um mês e quatro dias no Atlético-PR. Foram oito jogos à frente do Furacão, com 50% de aproveitamento: três vitórias, três empates e duas derrotas. Substituto de Claudinei Oliveira, Enderson pediu a contratação de Walter e foi atendido. Mas foi demitido antes de ver seu ex-comandado em campo. Deixou o Furacão após perder por 3 a 1 para o Rio Branco-PR no quadrangular contra o rebaixamento do Campeonato Paranaense.



Em 2009, Émerson Leão ficou um mês e 22 dias no Sport. O experiente treinador se desentendeu com a diretoria e foi demitido do clube após 10 jogos. Leão não aprovou a contratação do atacante Marcelo Ramos e foi sacado pelos cartolas. Foram três vitórias, dois empates e cinco derrotas. O time pernambucano terminaria na lanterna do Brasileirão naquele ano.

1049 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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