O treinador Jorginho admitiu que a atuação do Flamengo não foi das mais brilhantes na vitória sobre o Bangu por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, pela Taça Rio. O técnico criticou a falta de pontaria da equipe, mas elogiou a postura de seus comandados no gramado do Raulino de Oliveira.

“É típico do Fla essa coisa da raça e de não desistir. É um espirito que temos que ter. Mas a gente chegou em muitas oportunidades, faltou mesmo acertar ali na frente. Mas as coisas vão acontecer”, disse o treinador à Rede Globo.

O treinador explicou o fato de não ter utilizado o lateral Léo Moura. O jogador foi inclusive o capitão da equipe na estreia de Jorginho, no empate sem gols contra o Boavista. Segundo o técnico, a questão foi meramente física.

“O Léo Moura está super feliz com o planejamento que preparamos para ele. É um jogador que tem oito anos de clube e tem a cara do Flamengo. Precisamos prolongar longevidade dele no futebol. Um jogador dessa idade não consegue se manter em alto nível jogando tantos jogos”, explicou o treinador.

Já o volante Ibson não foi relacionado por opção técnica do treinador, apesar do atleta estar com uma leve gripe. O técnico Jorginho disse ter escolhido jogadores que dessem mais alternativas táticas para seu banco de reservas.

“Conversei com ele e expliquei a situação. Queria ter como opções o Renato [Abreu] e o Cleber Santana pelo chute de longa distância. E não poderia tirar o Rodolfo e o Nixon, que era meu único atacante, por exemplo. Fizemos isso e foi muito boa a postura do Ibson, que ficou aqui e apoiou os companheiros. Claro que nenhum jogador gosta de ficar no banco e nem de fora da partida” encerrou o treinador.