Tabelinha com a mãe prova que Kayke é goleador desde a base do Flamengo

13/10/2015 07:35

Tabelinha com a mãe prova que Kayke é goleador desde a base do Flamengo

Na vaga de Guerrero contra o Figueira, nesta quarta, brasiliense de 27 anos era muito badalado nas categorias inferiores do Rubro-Negro, onde marcou quase 200 gols

Tabelinha com a mãe prova que Kayke é goleador desde a base do Flamengo
Rose Moreno, entre o filho Kauêh (à direita) e Johnny, exibe a lista dos gols de Kayke (Foto: Fred Gomes)

Não são raros os casos de garotos com contas centenárias de gols nas categorias inferiores de grandes clubes brasileiros. Difícil é provar. Para Kayke, titular do Flamengo nesta quarta-feira contra o Figueirense no lugar de Guerrero, a tarefa é simples: sua mãe anota tudo. Hoje reserva imediato do peruano, o camisa 27 era badalado por ter registrado quase 200 gols na base rubro-negra. Está tudo registrado por Rose Moreno desde que o jogador foi federado pela primeira vez, aos 5 anos, em 1993, no Minas Brasília Tênis Clube.

Antes de se profissionalizar, foram 180 no campo e 62 no salão vestindo vermelho e preto. Nascido em Brasília, Kayke chegou ao Rio com 8 anos. Em dia 5 de maio de 1998, já aos 10, foi federado como atleta do Flamengo. O gosto pelas redes deu um estalo em Rose, que passou a registrar cada um dos gols do filho. A lista, segundo a mãe, não se trata apenas do currículo esportivo do atleta flamenguista, mas de uma lembrança para toda a vida. Os números também têm outro alvo: Yan, primeiro filho do jogador, com nascimento previsto para o início de 2016.

- Contabilizo para que mais tarde ele tenha de verdade uma história para poder ver tudo que ele fez. A gente quis contabilizar mesmo, porque é a história dele que está aqui. Ter isso aqui será legal para ele mostrar tudo o que fez ao filho, porque o Kayke vai ser pai - conta a futura vovó.

São quatro cadernos, com a lista dos gols, além de fotos e recortes de jornal. (confira abaixo)


Confira os gols de Kayke ano a ano (Foto: GloboEsporte.com)

Na conta rubro-negra de Rose há também gols por Vida Nova (time que jogava com o uniforme do Flamengo sem o escudo), Olaria e Oriente/Ramos. Em 1999, o Rubro-Negro desistiu de disputar as competições previstas para a categoria de Kayke em função de problemas enfrentados um ano antes. Kauêh Moreno, irmão do atleta, explica a situação.

- O Flamengo parou de jogar a Copa Light depois que o houve um problema com os organizadores do campeonato. Era o único dos grandes que não jogava, também não participava da Copa CEI. Aí emprestava seus jogadores para Ramos, Olaria, Vida Nova. Cada grupo de jogadores ia para um time, e eles sempre iam para as finais ou eram campeões.

Como profissional, Kayke soma 45 gols. Depois que deixou o Flamengo, em 2007, passou a atuar como meia ou pelos lados. Em 2015, registrou metade de sua conta. São 24 até agora, 20 por ABC e quatro pelo Rubro-Negro. A explicação é simples: voltou a jogar mais dentro da área. Vê-lo em alta, com direito até a grito de "Uh, terror, Kayke é matador" deixa a mãe toda prosa.

- Meu coração se enche de orgulho por ver que a trajetória dele foi bacana, boa, com altos e baixos. Mas ele retornou ao ponto de partida, ao Flamengo, com maturidade, com mais certeza de fazer as coisas darem certo. O orgulho é o maior. A emoção de vê-lo jogando é sempre a mesma: o coração dispara, fico trêmula e nervosa - resume.

Kayke celebra carinho da mãe e lembra que ela fazia o mesmo com o pai

Kayke e Rose têm tanta sintonia que praticamente elegeram as mesmas palavras para dimensionar a importância das anotações dos gols. De novidade, revelou que ela também marcava os gols de Julinho, pai do atacante e ex-jogador de clubes como CEUB (de Brasília) e Coritiba. Na terra natal do flamenguista, Julinho ficou conhecido como "Canhão do Planalto".

- Muito legal esse apoio da família. Se os pais não quiserem quando a gente é pequeno, não acontece. Meu pai e minha mãe foram essenciais na minha vida num momento em que eu não podia andar com minhas próprias pernas. Ela já fazia essas anotações com meu pai. Se não fizesse, não teria como lembrar, Alguns campeonatos da base acabam ficando esquecidos, e isso é importante para lembrarmos das competições, dos amigos. Família é tudo - exaltou o camisa 27 do Flamengo.


Na segunda foto da primeira fileira, Kayke está ao lado de Renato Augusto com a camisa do Grajaú Tênis Clube. Na penúltima, é alvo de matéria sobre os muitos gols feitos em apenas três meses de Flamengo (Foto: Fred Gomes)

1181 visitas - Fonte: Globoesporte


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