Feliz na Chape, Luiz Antônio descarta retorno ao Fla: "Não fui valorizado e decidi seguir a vida"

23/2/2017 09:01

Feliz na Chape, Luiz Antônio descarta retorno ao Fla: "Não fui valorizado e decidi seguir a vida"

Depois de uma boa temporada pelo Bahia, volante admite que foi procurado pelo time carioca para ampliar o contrato, mas que não houve acordo. Vínculo com o Rubro-Negro se encerra em dezembro e não será estendido

Feliz na Chape, Luiz Antônio descarta retorno ao Fla: Não fui valorizado e decidi seguir a vida
Campeão e craque da final da Copa do Brasil de 2013 pelo Flamengo, Luiz Antônio tinha tudo para começar o ano seguinte da melhor forma na equipe carioca. Mas não foi assim. Entrou na Justiça contra o clube e viu a carreira descer uma ladeira. Foi reintegrado, mas não emplacou. Acabou emprestado a Sport e Bahia, mas, mesmo com boas atuações em Salvador, não retornou ao Rubro-Negro. Agora, na Chapecoense, admitiu que a foi imaturo na época, mas cobrou também do clube rubro-negro uma valorização pelo seu futebol:

"Eu cometi um erro. Assumo. Eu tinha que me impor mais. Escutei pessoas que não me aconselharam da melhor forma, me afastei da família. Mas quem não erra? Somos humanos. Aprendi com erros", afirmou o volante, que tem contrato com o Flamengo até o fim do ano, mas garantiu que o vínculo não será ampliado:

"O Flamengo quis renovar comigo, mas a parte financeira não foi do jeito que eu queria. Pelo campeonato que fiz no Bahia, eu poderia ter sido valorizado. Não fui, acontece. Decidi não renovar. Acabou o contrato. Eu poderia ser emprestado de novo. O Flamengo contratou outros jogadores e falou que iria dar prioridade à base. Isso me afastou. Conversei com a família. Decidi não renovar e seguir em frente. Depois, no fim do ano, vamos seguir a vida, como o Flamengo segue a vida sem mim. Eu sou novo, tenho muito ainda para jogar bola."

Escolhido a dedo para o projeto de reestruturação da Chapecoense, Luiz Antônio conta como chegou ao time catarinense. Segundo ele, defender a equipe da Arena Condá logo após a tragédia do ano passado será uma forma de homenagear as vítimas do acidente aéreo:

"O Rui Costa (diretor executivo da Chapecoense) procurou o Flamengo e depois o meu empresário. Ele conhecia o Rodrigo Caetano. Vim de braços abertos. É uma responsabilidade boa. A esperança é de fazer um grande ano".

Outros trechos da entrevista:

Conversa com Neto e Alan Ruschel:

Procuro não falar do acidente, até porque sou emotivo. Por isso, prefiro não lembrar e fazer com que eles tenham uma emoção. Falo mais do processo deles de volta. Estão surpreendendo muita gente. Eles querem voltar logo, ajudar. Está sendo muito importante motivar os dois para um retorno.

Ambiente no vestiário:

O pessoal falou que o vestiário no início era pesado, triste. Cheguei depois e já estava melhor. Sabemos que é uma construção importante. Não adianta ficar sempre lembrando. Vamos tentar no grupo a amizade que eles tinham.

Vagner Mancini:

É um cara jovem, mas experiente. Já foi jogador e tem uma metodologia muito moderna. Está encaixando bem com o nosso perfil. Ele fez outros trabalhos bons. Isso está facilitando.

Processo de reconstrução:

O início está sendo complicado, mas vamos consertar os erros para a Conmebol Libertadores Bridgestone. Não podemos errar lá. É muito jogador diferente. Mas a expectativa é boa.

Retorno ao Flamengo:

A única maneira de voltar é o Flamengo me contratando. Decidi não renovar. Eu poderia ser aproveitado pelo campeonato que fiz no Bahia. Eles me falaram que queriam contratar jogadores e aproveitar a base. Isso fechou as portas no Flamengo.

Dia mais feliz profissionalmente:

Além do meu primeiro gol, a final da Copa do Brasil de 2013, quando fui melhor em campo. Eu não esperava. O time tinha o Elias, Hernane, Paulinho. Vários jogadores renomados. Eu que não era experiente e ter ganho esse prêmio, não tem explicação.

Momento mais triste:

O dia mais triste no Flamengo foi quando eu não pude jogar. Eu assistir aos meus amigos e não poder jogar. Fiquei três meses sofrendo. Depois, perceber que outros fizeram sua cabeça. Olhar para os seus amigos jogando e você não. Jogar bola é o que mais amo.

Pessoalmente, meu avô não ter visto um jogo meu como profissional, também foi um momento muito triste. Meu primeiro gol foi contra o Real Potosí. Ali passou um filme na minha cabeça, de todas as dificuldades de quando era pequeno, nos ônibus, de não ter condição. Meus pais e meus avós me ajudaram bastante para me colocar ali. Passou um filme na cabeça.

14837 visitas - Fonte: fox sports


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