Do sonho nos gols do VHS ao abraço campeão: filho de Júnior ainda "engasga" com Carioca de 91

28/4/2017 08:10

Do sonho nos gols do VHS ao abraço campeão: filho de Júnior ainda "engasga" com Carioca de 91

Rodrigo Gama recorda última final entre Flamengo e Fluminense, na qual abraçou o pai dentro de campo e realizou sonho que planejou ainda na Itália

Do sonho nos gols do VHS ao abraço campeão: filho de Júnior ainda engasga com Carioca de 91
Sorrir, abraçar e beijar. Independentemente da ordem, a sequência é inevitável em celebrações de pais apaixonados pelos filhos. Para os amantes do futebol, nada mais especial que fazer isso num gol em dia de estádio lotado. Imagine no Maior do Mundo, vestindo a camisa do clube de coração e com seu pai como herói de um título? Quem viveu tudo isso foi Rodrigo Gama, filho de Júnior, homem que mais vestiu a camisa do Flamengo e que com ela tudo ganhou.

Mas tal alegria parecia sonho distante no fim dos anos 80. Uma fita VHS com os gols de Zico, que Digo, como é chamado pelos amigos, assistia "direto" fez o meio-campo para o retorno do ídolo à Gávea. Fã das imagens do parceiro inseparável do Capacete e à época com apenas 5 anos, o garoto pediu ao pai para voltar a vestir vermelho e preto no Maracanã, algo que nunca tinha visto, pois nasceu no ano (1984) em que craque foi vendido para o Torino, da Itália.
- Não lembro de como fiz o pedido, mas via a fita do Zico direto, e a maioria dos gols era no Maracanã.

Júnior não pensou duas vezes. Deixou o Pescara, o outro clube que defendeu na Itália, no segundo semestre de 1989. Dois anos depois, veio o abraço mais especial da carreira, o do título carioca de 1991, conquistado em 19 de dezembro daquele ano, numa noite chuvosa de quinta-feira. A imagem ainda emociona Rodrigo, que também jogou futebol profissionalmente.
- Sempre que vejo dá uma engasgada - afirma Rodrigo, referindo-se ao momento em que o pai é supreendido por sua chegada, abre os braços, sorri, e o agarra .

Flamengo e Fluminense voltam a se enfrentar numa final após quase 26 anos - em 1995, o gol de barriga deu ao Tricolor o título na última rodada de um octogonal -, e Rodrigo lembra, querendo ou não, dos 4 a 2 sobre o rival.

Ou melhor: do encontro com o pai. Júnior fez o quarto - Uidemar, Gaúcho e Zinho os demais rubro-negros -, mas o golaço da noite é a festa em família. A emoção não foi só pelo título, mas também por ter encontrado o camisa 5, já que o campo estava tomado, e ele, com apenas 7 anos, não o encontrava em meio à multidão.

É inevitável não lembrar, sempre passa um filme na cabeça. Não tem como esquecer. Sempre assistíamos às partidas das cadeiras e sempre com um diretor do clube, o Seu Neném, um coroa amigo do meu pai. Ele ficava sempre com a gente. Já no final, ele me pegou e falou "Vamos descer para o campo". Lembro de eu descendo as escadas, do corredor do túnel até o campo. Quando acabou o jogo, formaram-se vários bolinhos de gente. Saí correndo para achar meu pai. Procurei em um, não era. Procurei em outro, não era. Só na terceira tentativa consegui achar, e aí tem a cena do abraço, que vira e mexe aparece aí - recorda.
Rubro-negro de coração, Rodrigo, de 33 anos, curtiu muitos outros títulos na adolescência e na fase adulta, épocas em que já entendia melhor o valor das competições. O hexa brasileiro, por exemplo, foi "muito maneiro", segundo ele. Mas o Carioca, hoje tão desvalorizado, é realmente diferente para o filho do Maestro.

- Tem o significado especial por essa coisa toda de ter entrado em campo, encontrar meu pai lá dentro. Em 92 (no pentacampeonato brasileiro) eu não estava, tinha viajado de férias, mas tiveram outros quando meu pai ja tinha parado. O hexa foi muito maneiro. Pequeno a gente não entende muito de jogo, mas ali tem mais a emoção de ser coisa minha e do meu pai. Éramos eu e meu pai, uma coisa mais íntima entre mim e ele.

Apaixonado pelo pai - de quem o rosto tatuou na pele - e pelo Flamengo, Rodrigo prevê outra final difícil nos Fla-Flus marcados para os dois próximos domingos, mas aposta na conquista do 34º caneco estadual.

- O time do Fluminense é bom, e o Abel é muito bom treinador. Conseguiu montar um time de moleque que corre muito. Vai ser difícil, mas eu sou Flamengo. Quando chega é aquilo, temos que atropelar. O time jogou bem (na derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR), mas falta fazer o gol. Acho que vai dar Flamengo, até para dar moral para a continuidade na Libertadores.

5955 visitas - Fonte: Globo Esporte


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que saudades capacete, coincidência sou nascido no mesmo dia e mês de seu aniversário, saudades de 92 vc com 38 anos e acabando com botafogo chororo.

e amigos ze tapertido quê bota três volantes colava Ronaldo ou cuella

e amigos ze tapertido quê bota três volantes colava Ronaldo ou cullar Rômulo não da

É amigo!!!
não dá pra ganhar todas!!

Engasgado com o carioca de 91?
Rapaz, eu estou engasgado com os cariocas de 83(roubado), 84 e 85.
Tomamos uma tríplice coroa.
Sem falar com o de 95 com gol de barriga de Renato Gaúcho.
Brincadeira!!!!

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