O técnico Reinaldo Rueda encarou um grande desafio logo na sua estreia pelo Flamengo, na semifinal da Copa do Brasil, contra o Botafogo. Consciente da importância da equipe não sofrer gols, o colombiano mandou um time cauteloso a campo, mas sem abrir mão do ataque. Neste ano, quando comandava o Atlético Nacional, o treinador foi derrotado duas vezes pelo Alvinegro, por 2 a 0 e 1 a 0. Na última quarta-feira, porém, houve empate de 0 a 0 no Estádio Nilton Santos.



Rueda teve pouquíssimo tempo para trabalhar com os jogadores desde que assinou contrato, na última segunda-feira. Na quarta-feira, ele conversou com os atletas e passou orientações sobre o que viria pela frente no jogo contra o Botafogo. As várias anotações do treinador na derrota para o Atlético-MG serviram para mudar o time. O técnico barrou Márcio Araújo e Pará e lançou o compatriota Cuéllar e Rodinei no time titular.

As alterações de Rueda também demonstraram cautela. Ele tirou Berrío, lesionado, e lançou o volante Márcio Araújo. Depois, tirou Everton e colocou o garoto Vinicius Júnior. No entanto, a joia ficou em campo por apenas sete minutos, quando deu lugar ao goleiro Thiago, após a expulsão de Muralha.

Rueda conversou muito com o auxiliar técnico Bernardo Redín neste primeiro jogo à frente do Flamengo. O braço direito do treinador também orientou os jogadores e fez pedidos à beira do campo. Já deu para perceber que o ex-jogador terá participação ativa na formação do time rubro-negro.

Após o duelo contra o Botafogo, Rueda lembrou do pouco tempo que teve para trabalhar antes do jogo e disse que não deve fazer grandes alterações no time neste momento.

- É difícil porque só fizemos dois treinos e ainda estamos conhecendo o grupo, e eles estão nos conhecendo. É tratar de manter o que vinha sendo o time, não fazer muitas mudanças - comentou.