Na conquista da 1ª LDB, o Flamengo tinha em seu elenco nomes como Chupeta, Alexandre Paranhos, Danielzinho, Fred Varejinho e Gegê. Todos esses chegaram a disputar NBB. E o armador, citado por último, é pentacampeão nacional. Mas um jogador, que hoje não está mais no basquete profissional, foi peça chave em confrontos decisivos da competição: Rodrigo Furtado.
O ex-ala, que atualmente se dedica à faculdade de medicina na UFRJ, recordou sua chegada ao time da Gávea, logo após a formação em Brophy College Preparatory, high school norte-americano.
- Eu fui para o Flamengo depois que me formei. Retornei ao Brasil com intuito de estudar para entrar na universidade, achando que o basquete já tinha me rendido tudo que poderia. Porém, o meu ex-técnico do Comary (clube de Teresópolis), Leonardo Bruno, me fez uma proposta. Aí o coração falou mais forte, sou flamenguista desde pequeno e não podia deixar essa oportunidade passar. Lá, tive o suporte de um time de profissionais excepcionais. Desde o roupeiro e pai de todos, Besouro (Bizi, para os íntimos), aos fisioterapeutas, Domingos e Vitor, que hoje me consertam quando sinto dor, até os treinadores, Chupeta, Marquinhos Hygino e Rodrigo, que marcaram minha vida tanto dentro, como fora de quadra - relatou.
Rodrigo fez questão de esmiuçar o torneio Sub-22, citado acima, e revelar bastidores dos obstáculos que o clube teve pela frente. Para ele, foi um marco para o esporte em nível nacional.
- A nível de base, o Flamengo me deu meios de conquistar tudo que tinha (campeonato carioca e brasileiro). E apesar de nunca ter sido o melhor jogador, acho que tive contribuições significativas para os feitos. Além disso, me proveu com amizades e experiências que carrego comigo e chegarão até meus filhos. Aquele título da LDB foi, sem dúvida, o mais marcante da minha carreira. Primeiro porque fomos para o campeonato com um elenco muito novo, éramos praticamente um sub-19, sem cotação alguma para chegar ao troféu. Segundo pela vitória histórica ao principal favorito, Bauru, que tinha a grande maioria do plantel no limite da idade. A importância dessa conquista foi reforçar o nome do Fla perante ao basquete brasileiro, principalmente o paulista. Mostrar que a camisa rubro-negra precisa ser respeitada - afirmou, em tom de reconhecimento e gratidão.
No adulto, foram raras aparições. Ainda assim, dividir o vestiário com jogadores tarimbados, foi uma alegria imensa e um prazer indescritível.
- Eu acho que só de poder ter treinado ao lado de caras como Cristiano Felicio, Marcelinho, Marquinhos, Nico Laprovittola, Olivinha e Walter Herrmann, fico meio atordoado. O simples fato de contribuir, no coletivo, pegando rebotes para aquele time que conquistou todos os títulos nacionais e internacionais, é algo que vou lembrar para sempre. Sem falar na estranha sensação de ligar a televisão, seja para ver NBB ou NBA, e ver os atletas que você já recebeu assistência, jogando. Agradeço ao Neto e Rodrigo pela oportunidade - certificou.
Abandonar um sonho pelo outro foi a tônica da vida do ex-praticante da modalidade, que se adaptou da forma que deu e manteve a chama acesa através de torneios universitários.
- Deixei o Flamengo para realizar meu outro sonho, ser Médico. A rotina de estudos não permitia concomitância com os treinos e viagens, apesar de ainda ter conseguido dar umas fugidas para jogar durante uma greve que aconteceu. O esporte e a atividade física são coisas que meu corpo precisa, então, estarão na minha vida até o que dia que não conseguir realizar mais. No início da faculdade, participei de competições de Crossfit, mas novamente, não deu para seguir. Tive passagem pelo time geral da UFRJ, e ganhei Estadual e Brasileiro (JUBS). Atualmente, só consigo fazer academia e atuar pelos torneios do meu curso. Fiz parte do bicampeonato do OREM/INTERMED e do inédito título da Copa Rio-Minas. Por mais que não seja do mesmo nível da época de clube, é bom, porque não tenho o mesmo pique - detalhou.
Ao finalizar a entrevista, uma reflexão sobre o geral e, novamente, palavras consideráveis em relação à Agremiação.
- Acho que o maior problema enfrentado no Brasil é a falta de estímulo, desde as escolas, que só instigam ao futebol, até as redes que não dão espaço aos campeonatos. Apesar disso, o basquete nacional vem em uma crescente continua e o nível do NBB sobe a cada ano. O Flamengo, sem dúvida, tem papel quase que imprescindível nessa ascensão, pelo centro de treinamento e profissionais que oferece desde a base, e pelo peso da Nação, que arrasta multidões para os jogos. Gostaria de aproveitar para agradecer à institução, principalmente, pelas pessoas que passaram pelo meu caminho nesta trajetória e me ajudaram a ser quem sou. O esporte me deu valores que marcam minha personalidade - sacramentou.
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