Sob olhares de contados 3.859 torcedores, o Flamengo venceu o Atletico Junior de Barranquilla no Maracanã em 1984, por 3 a 1, três gols do atacante Edmar, que marcou também no primeiro jogo, na Colômbia, vencido por 2 a 1. A segunda vitória, em casa, coroou a primeira fase sem sustos na Libertadores daquele ano, diferente de 2017.
O artilheiro do duelo reeditado hoje lembra da importância de ir à decisão da Sul-Americana justamente para voltar ao principal torneio do continente, que dá chance de disputa do Mundial.
A Sul-Americana é um título importante, internacional. Capacita para disputar a vitrine maior que é a Libertadores. O Flamengo tem que entrar focado, com tudo, para conquistar a competição — observa Edmar, que convoca a torcida par a dar apoio mesmo com preços salgados e a ano ruim.
O torcedor tem que ir apoiar. É uma competição importante. Põe o Flamengo na Libertadores. Não tem garantia pelo Brasileiro ainda. Tem que ir, incentivar, para conquistar a vaga — acredita.
Longe do futebol, aos 57 anos, o ex-centroavante vive em Campinas mas acompanha o clube, e diz que Guerrero fará falta.
Faz uma falta grande ao Flamengo pela qualidade técnica, o nome que impõe aos zagueiros. Mas é aquilo: Tá fora, tem que esquecer e por as fichas no Vizeu — aconselhou.
Ao prever um Junior difícil como em 1984, Edmar conta que na sua época era ainda pior.
Quando a equipe representa o seu país, é porque foi o melhor lá. Naquela época era mais difícil ainda. Usava-se de todos os artifícios para ganhar — lembra.
muito bem Edmar um forte abraço