Réver (e) e Juan (branco) disputam bola com jogadores do Independiente durante final

O Flamengo perdeu a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira (6), para o Independiente, em Buenos Aires. O placar de 2 a 1 não foi bom, mas poderia ter causado um prejuízo menor. Isso se a regra do gol fora de casa qualificado adotada durante toda a competição fosse mantida para a final.


Com a mudança definida pela Conmebol, o gol de honra marcado no estádio Libertadores de América não impediu que o Rubro-negro jogasse por uma vitória simples (1 a 0) no Maracanã para ficar com o título. Tal fato incomodou os jogadores do Flamengo, que precisarão de um triunfo por dois gols para ficarem com o título no Maracanã, na próxima quarta-feira (13), no duelo de volta.

"É tudo complicado. Você joga o campeonato inteiro com uma regra, aí na final é outra. Mas valeu. Vamos jogar em casa com apoio da nossa torcida. Sofremos aqui, vamos sofrer lá, mas temos condições de reverter", comentou o zagueiro Juan.

O experiente defensor evitou usar o termo "desculpas", mas citou o número elevado de jogos do Flamengo na temporada ao falar do cansaço do time na derrota na partida de ida da final da Copa Sul-Americana.

"Não temos que nos apegar a álibi ou dar desculpa. É o time que mais jogou no mundo em 2017. Temos que juntar as forças para reverter", disse Juan, ao final do 82º jogo do clube no ano.

Assim como Juan, o volante Willian Arão também mostrou confiança em reverter a situação no Rio de Janeiro, mesmo com as críticas à atuação nesta quarta.

"Fizemos o gol muito cedo. Time dele tem qualidade e nos empurrou para trás. Não aproveitamos contra-ataque, levamos gols e pressionamos, mas não conseguimos empatar. Vamos para casa agora. E essa vantagem deles é possível de ser revertida", avaliou.