Foto: Globoesporte.com
Demitido na última quinta-feira, após a eliminação no Campeonato Carioca para o Botafogo, Rodrigo Caetano deixou o cargo de diretor de futebol do Flamengo após pouco mais de três anos. Nesse tempo, foram 42 jogadores contratados, e o GloboEsporte.com criou sete categorias para avaliá-los.
Os três que chegaram em 2018 - Júlio César, Marlos Moreno e Henrique Dourado -, pelo pouco tempo para mostrar o trabalho, não foram encaixados em nenhuma das categorias. Entre os demais, alguns foram bem, outros decepcionaram, e teve jogador que sequer atuou com a camisa rubro-negra.
Veja abaixo:
?? Caiu nas graças da torcida
Rodrigo Caetano conversa com Guerrero durante a apresentação do peruano em 2015 (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)
GUERRERO - Após fim de contrato com o Corinthians, o Flamengo teve custos apenas com luvas e salários para contar com o atacante em 2015. O peruano tomou conta da camisa 9 e, após suspensão por doping, vive a expectativa de retorno e de uma possível renovação de contrato.
DIEGO - A contratação de maior impacto dos últimos anos no clube. Sonho antigo, o meia rescindiu com o Fenerbahçe para assinar com o Rubro-Negro, que novamente arcou apenas com bonificações ao jogador. Apesar de estar em baixa, foi o cara do time nas duas últimas temporadas.
RÉVER - Em baixa no Internacional, foi contratado por empréstimo no meio de 2016 após o Flamengo passar por problemas no setor. Ganhou a posição, a faixa de capitão e a admiração da torcida após boas atuações.
JUAN - Com poucos zagueiros no elenco no fim de 2015, o clube foi atrás do ídolo, que estava no Internacional e voltou sem custos. Deixou de lado a questão de idade e foi titular absoluto na temporada passada, sendo decisivo em partidas importantes.
?? Cumpriu o papel
Fernandinho na apresentação ao Flamengo (Foto: Fred Gomes/GloboEsporte.com) Fernandinho na apresentação ao Flamengo (Foto: Fred Gomes/GloboEsporte.com)
JONAS - Após disputa com o Corinthians, o Flamengo anunciou o volante no início de 2015. O negócio foi feito com empresários que compraram 70% dos direitos do jogador junto ao Sampaio Corrêa por R$ 1 milhão. Saiu para empréstimos após sua primeira temporada - passou por Ponte Preta, Dinamo Zagreb e Coritiba -, mas voltou e ganhou a vaga de titular em 2018.
ALAN PATRICK - Chegou em 2015 após rápida e apagada passagem pelo Palmeiras, mas foi importante no time que brigou nas primeiras posições do Brasileiro de 2016. Ao fim da temporada, mesmo após manifestar vontade de ficar, o Shakhtar não quis estender o contrato de empréstimo do meia.
EMERSON SHEIK - Teve retorno acertado em junho de 2015 e correspondeu quando teve oportunidades. Marcou dez vezes em 53 partidas, mas foi pouco aproveitado no fim de sua segunda passagem.
CUÉLLAR - O volante ex-Deportivo Cali teve 70% dos seus direitos adquiridos pelo Flamengo por R$ 8 milhões em janeiro de 2016. Acabou sendo preterido por Márcio Araújo, mas recuperou vaga no time titular e está perto de chegar aos 100 jogos com a camisa rubro-negra.
FERNANDINHO - O atacante foi emprestado pelo Grêmio em abril de 2016 e foi peça importante do Flamengo na temporada. Fez quatro gols em 32 jogos e era uma espécia de 12° jogador do time de Zé Ricardo. Acabou voltando para o Rio Grande do Sul, onde conquistou a Libertadores no ano passado.
RHODOLFO - Em busca de uma opção para brigar por posição com os zagueiros titulares, o Fla desembolsou cerca de R$ 4,5 milhões para tirar o jogador do Besiktas em maio de 2017. De lá para cá, mesmo oscilando, vem dando conta do recado.
BERRÍO - Foi anunciado em janeiro do ano passado após transação de cerca de R$ 11 milhões com o Atlético Nacional. O atacante teve altos e baixos, mas foi crucial ao fazer a jogada do gol que deu a classificação na semifinal da Copa do Brasil de 2017. Ainda lesionado, pode ser opção para o novo treinador que chegar.
?? Faltou algo a mais
Rodrigo Caetano e Leandro Damião durante apresentação do atacante (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
EDERSON - Veio da Lazio em 2015, no último dia da janela de transferências da Europa no meio do ano, e já com a responsabilidade de vestir a camisa 10. Foi irregular no início e, quando começou a mostrar evolução, sofreu lesão grave em entrada de Fagner. Quando voltou, ainda foi surpreendido com um tumor. Recuperado, tenta agora retomar a forma.
LEANDRO DAMIÃO - Emprestado pelo Santos em 2016, vestiu a camisa para ser sombra de Guerrero. Chegou a marcar gols bonitos e foi útil, mas jamais unanimidade. Terminou a passagem discreta no fim do ano e acertou com o Internacional.
DIEGO ALVES - Chegou no meio do ano passado para ser a solução no Rubro-Negro, que desembolsou cerca de R$ 1 milhão para ter o goleiro. Em alta no Valencia, viu no Flamengo a chance de chamar a atenção de Tite por uma vaga na Copa. Não se firmou. Quando engatou sequência, veio a lesão. Na Libertadores, em 2018, falhou na estreia contra o River Plate.
ÉVERTON RIBEIRO - Contratação mais cara da história do Flamengo (R$ 22 milhões), o meia deixou o futebol dos Emirados Árabes, mas não conseguiu se firmar no Rio de Janeiro. Alguns passes decisivos e gols importantes, mas pouco perto da expectativa da torcida.
GEUVÂNIO - Emprestado pelos chineses, mostrou surpresa na apresentação no Flamengo. Não emplacou. Raros bons momentos, mas não chegou perto do jogador que chamou a atenção no Santos. Por vezes não fica nem mesmo no banco.
?? Nem lá, nem cá
Rodrigo Caetano e Kayke na apresentação do atacante (Foto: Gilvan de Sousa/ Flamengo)
KAYKE - Criado na Gávea, Kayke se aproveitou da boa passagem pelo ABC e fechou com o Flamengo, em agosto de 2015 - investimento não chegou a R$ 1 milhão. Com o carinho da torcida, alternou bons e maus momentos. Acabou rendendo cerca de R$ 6 milhões ao ser vendido para o Yokohama Marinos, do Japão.
PARÁ - O lateral foi apresentado em janeiro de 2015 para ser sombra de Léo Moura. Chegou a custo zero, fruto de uma dívida do Grêmio com o Flamengo. Já foi titular absoluto e teve nome gritado pela torcida, mas também barrado em algumas oportunidades e criticado. Teve contrato renovado até 2019.
AYRTON - Sem espaço no Palmeiras, chegou por empréstimo de um ano. Sem muita expectativa, mostrou raça e qualidade na bola parada, mas não se firmou. Foi útil quando utilizado.
ARTHUR MAIA - Destaque do América-RN em 2014, Arthur Maia acertou com o Fla no ano seguinte. Foi sempre uma aposta e até mostrou qualidade, mas não a ponto de se firmar no Flamengo. Rodou no futebol e estava entre as vítimas do acidente com o avião da Chapecoense, em Medellín.
RODINEI - O bom aproveitamento na Ponte Preta levou o lateral-direito ao Flamengo. Teve um grande momento na decisão do Carioca de 2017, quando sacramentou o título com um gol contra o Fluminense. Mas a irregularidade também foi destaque. Sofre com crítica da torcida.
WILLIAN ARÃO - O volante deixou o Botafogo em 2016 e ficou livre para vestir a camisa do Flamengo - o que gerou polêmica entre os clubes. Já viveu diversas emoções no clube: chegou a ser xodó, foi convocado para a Seleção, mas viu o desempenho cair ao longo do tempo. Antes titular, vive momento difícil e longo tempo na reserva.
?? Não deu certo
Armero herdou a camisa 2 de Léo Moura em sua chegada (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
BRESSAN - Vindo do Grêmio, o zagueiro chegou junto com Pará no início de 2015. Aposta de Luxemburgo, estreou com gol, mas não se firmou e deixou o clube após seis meses.
ARMERO - Outro que já havia trabalhado com Luxemburgo, o lateral-esquerdo colombiano pertencia a Udinese e assinou empréstimo de um ano para disputar posição com Anderson Pico em abril de 2015. Fez apenas cinco partidas antes de voltar para a Itália.
ALMIR - Aos 32 anos, o meia chegou por empréstimo sem custos junto ao Bangu em abril de 2015. Atuou apenas nove vezes, a maioria delas saindo do banco de reservas no fim, e pouco agregou ao time.
CHIQUINHO - Contratado no início de 2016 por empréstimo e após passagem pelo Santos, foi apresentado ao lado de Rodinei. Passou a temporada como reserva de Jorge e pouco mostrou nas 16 oportunidades que teve.
MANCUELLO - O Flamengo desembolsou cerca de R$ 12 milhões no início de 2016 por 90% dos direitos do meia, ex-Independiente. O argentino jogou 66 vezes, marcou dez gols, mas não correspondeu às expectativas. Na venda ao Cruzeiro, o Rubro-Negro recuperou o investimento e ficou com 30%.
TRAUCO - Vindo do Universitario, o lateral-esquerdo foi anunciado como primeiro reforço para 2017, ainda antes da saída de Jorge. Titular na temporada passada, perdeu espaço mesmo fazendo parte da seleção de seu país.
RENÊ - A contratação junto ao Sport aconteceu pouco depois do anúncio da ida de Jorge para o Monaco. O Fla desembolsou R$ 3,2 milhões por 50% dos direitos do jogador, que não teve grande sequência na temporada passada e acabou perdendo vaga para o improvisado Everton no último jogo de Carpegiani.
DONATTI - Depois de meses de "namoro", o zagueiro foi contratado por R$ 5 milhões e anunciado em julho de 2016 para ser um dos principais nomes do setor. Falhou na estreia, atuou apenas 11 vezes, e saiu vendido pelo mesmo preço para o Tijuana no meio do ano passado.
?? Irritou a torcida
Conca ao lado de Bandeira, Caetano e Tannure em sua apresentação (Foto: AMANDA KESTELMAN)
MARCELO CIRINO - O atacante foi uma das grandes decepções da torcida. A boa forma no Atlético-PR elevou a expectativa no futebol de Cirino e justificou o alto investimento - que chegaria a R$ 16,5 milhões no acordo inicial. Mas o jogador brigou com a bola no Flamengo. Atuou até de centroavante com Luxemburgo, mas acabou perseguido e negociado.
ALEX MURALHA - O grande alvo recente dos torcedores. Ao chegar do Figueirense, Muralha teve um 2016 sem problemas no Flamengo. Porém, o ano seguinte foi marcado por diversas falhas. Terminou desgastado no clube e foi para o futebol japonês.
RAFAEL VAZ - Contratado em junho de 2016 a custo zero, chegou sob desconfiança pelo passado vascaíno, mas começou bem e formou zaga sólida ao lado de Réver em 2016. Um erro grotesco contra o Fluminense, em Natal, trouxe de volta as críticas, e Vaz nunca mais teve vida calma no Flamengo.
ROMULO - Rescindiu contrato com o Spartak, da Rússia, e chegou para substituir Márcio Araújo. Teve sequência em seu início com Zé Ricardo, porém rapidamente mostrou fragilidade física. Lesões, lentidão e atuações apagadas marcam sua passagem pela Gávea até agora.
CONCA - Chegou por empréstimo da China com direito a contagem regressiva nas redes sociais e cercado de expectativa. Lesionado, só passou a receber salário depois de ter condições de jogo. Mas atuou três vezes e não agregou nada de interessante. Um desastre.
CÉSAR MARTINS - Jogador que teve destaque no Brasil com a camisa da Ponte Preta, viveu raros bons momentos pelo Flamengo. Mostrou-se atabalhoado, e o lance de César pelo Fla foi uma "defesa" contra o Palmeiras que lhe rendeu um cartão vermelho. Não deu certo.
?? Quem?
Arthur Henrique e Antonio Carlos foram apresentados juntos no início de 2016 (Foto: Gilvan de Souza/ Fla Imagem)
THALLYSON - Ex-ASA, o lateral-esquerdo e meia foi o primeiro reforço anunciado para 2015, ainda com Vanderlei Luxemburgo no comando. Fez cinco jogos no Carioca e deixou o Rubro-Negro no meio do ano.
ANTÔNIO CARLOS - Hoje titular absoluto de Roger Machado no Palmeiras, o zagueiro chegou por empréstimo em dezembro de 2015 após passagem pelo Avaí. Não se lembra? Tudo bem, ele deixou o clube sem jogar sequer um jogo...
ARTHUR HENRIQUE - O lateral-esquerdo foi outro contratado no fim de 2015 que também não atuou com a camisa do Flamengo. Chegou sem custos após fim do vínculo com o América-RN, mas deixou o Rio de Janeiro ainda em maio.
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