André Durão/GloboEsporte.com
Além de encantar o país com belos gols e decidir jogos para suas equipes antes mesmo de poderem tirar carteira de motorista, Paulinho, Vinícius Júnior e Rodrygo são có-responsáveis pelo aumento de um índice. A geração deles é responsável por um maior aproveitamento de jogadores sub-20 na Série A no ano passado, número constatado pelo Censo da Base.
Em 2016, foram utilizados até a 34ª rodada do Brasileirão 77 jogadores sub-20 (nascidos em 1996 ou mais jovens). Em 2017, essa soma aumentou para 95. Ainda longe de números como os de 2009 (117), ou 2014 (114), vistos em momentos nos quais a oportunidade aos jogadores mais jovens era mais frequente.
Há razões para a queda e para a nova subida. Para a queda, é claro que a necessidade do resultado contribui. Conversando com diversos gestores de clubes e treinadores, alguns deles atribuem a queda, logo após o 7 a 1, a um excesso de pressão por resultados imediatos que atingiu o futebol brasileiro de uma maneira macro. Outro ponto levantado é a questão do aumento das receitas dos clubes, que levou a uma quantidade maior de dinheiro circulando dentro do futebol e consequente contratação de mais reforços por parte das equipes.
Para a subida nova desse número, pode-se argumentar que o rápido gasto desse dinheiro, aliado à qualidade dos jogadores da Geração 2000 (foram oito utilizados em 2017 contra nenhum nascido em 1999 em 2016), que queimaram etapas. Não só Paulinho e Vinícius Júnior, mas também Lincoln, do Flamengo, Rodrygo, do Santos, Luanzinho, do Avaí, e Brenner, do São Paulo, estão entre os nomes que já figuram com frequência em suas equipes principais. Atestam, portanto, a boa capacidade de renovação do futebol brasileiro.
tem que dá oportunidade para os muleke novos futuro