Noventa e nove minutos. Foi esse o tempo que o Campeonato Brasileiro demorou para que o assunto "árbitro de vídeo" voltasse a ser pauta. Diante do Vitória, o segundo jogo do torneio, a injusta expulsão de Everton Ribeiro, aos noventa minutos causou indignação nos jogadores e na diretoria da equipe carioca - a partida terminou empatada em 2 a 2.
O lance polêmico aconteceu quando Rhayner chutou a bola em cheio no rosto de Everton Ribeiro, que estava posicionado sobre a linha do gol flamenguista. O árbitro Wagner Reway paralisou a jogada e expulsou o meia. Na visão dele, Everton havia tirado a bola com a mão, o que não aconteceu. Na cobrança de pênalti, Yago bateu no ângulo direito de Diego Alves e empatou o jogo – Lucas Paquetá havia aberto o placar anteriormente.
Mas este não foi o único lance polêmico da noite. Aos 26 minutos, Diego cobrava falta em direção à área, Willian Arão - em posição irregular - desviou e a bola ficou com Geuvânio, que tocou para Rever balançar as redes.
"Espero que não demore para o árbitro de vídeo aparecer. As coisas estão caminhando nessa linha. É um instrumento que busca minimizar os erros. Se já estivesse valendo, não teríamos o prejuízo. Foram dois pontos perdidos para sempre" comentou.
O meia Willian Arão, envolvido no gol irregular flamenguista, também criticou a arbitragem depois da partida e citou o árbitro de vídeo. "Os erros estão aí. Com certeza acabariam ou pelo menos minimizariam bastante (os erros) com certeza acabariam ou pelo menos minimizariam bastante (os erros) com o árbitro de vídeo. Essa é uma opinião minha. Um exemplo hoje, com dez minutos o Everton é expulso. São lances capitais que podem decidir uma partida. Não culpo o árbitro mas são erros, não podemos deixar de falar também. Acho que a tecnologia está aí, e minimizaria os erros, não custa usar".
A CBF chegou a cogitar a implementação do árbitro de vídeo para o Campeonato Brasileiro deste ano, mas não teve apoio da maioria dos clubes. Boa parte das equipes criticou o valor de R$ 20 milhões que seria necessário para implementar a tecnologia e teriam que ser desembolsados pelos próprios clubes.
Na ocasião, apenas sete clubes votaram a favor da implementação do VAR:Bahia, Botafogo, Chapecoense, Flamengo, Grêmio, Internacional e Palmeiras.
vai tmnc vcs só estão dando importância pro lance do Arão, e esquecendo o lance do penalti e a expulsão do everton q nao ouve ridículo vcs
problema e o flamengo fazer só dois gol no vitória fica dependendo de acerto de juiz.
O problema é que a CBF quer repassar o custo de 20 milhões para os clube para implementar o sistema. sendo que a própria ganha mensalmente 1 bilhão e não quer ter custos. por favor, essa CBF é uma piada!