O técnico Rogério Ceni voltou ao trabalho no Flamengo antes mesmo de alguns de seus principais jogadores, após um recesso ao final da última temporada, mas ainda não comandou o time em campo no Campeonato Carioca, função que está sendo exercida por Maurício Souza, treinador das categorias de base do clube.



No podcast Posse de Bola #111, Arnaldo Ribeiro analisa que o caso de Rogério Ceni cria algumas dúvidas pelo fato de ele não estar comandando o time, assim como Abel Ferreira, do Palmeiras, de férias em Portugal, e Renato Portaluppi, do Grêmio, também não estão, mas considerando que o treinador do clube rubro-negro não tem com o torcedor do Flamengo o mesmo respaldo que os dois outros técnicos que ainda não estão à beira do campo com seus times.


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"Acho que a comparação Abel, Rogério e Renato é que dos três, quem tem menos respaldo é o Rogério, respaldo não da diretoria, respaldo popular. Renato, pelo histórico no Grêmio, esse respaldo já foi maior, tanto que muita gente chiou quando ele não foi dirigir o time na Libertadores há pouco tempo, está chiando agora que os jogadores voltaram e ele ainda não, mas ele acabou de renovar o contrato, faz o que quer, tem estátua, o Abel ganhou dois campeonatos, deu a Libertadores para o Palmeiras e virou uma espécie de Jorge Jesus dos palmeirenses, os caras idolatram o cara, e o Rogério não é assim com o rubro-negro, isso está claro", diz Arnaldo.

"A decisão de não ir para a beira do campo tem suas justificativas, mas ao mesmo tempo ela coloca interrogações. Está bom, só quando os titulares voltarem. Mas o Pedro não é titular, considerado titular? O Gustavo Henrique é? Não está treinando também os caras que já estão indo a campo? E se o Maurício for conseguindo resultados? Ele entra? Quando que ele entra? Vai ser contra o Bangu na próxima semana? Em qual circunstância? O Rogério, tudo o que o Rogério faz no Flamengo ainda gera dúvida, esse é o fato", completa.

O jornalista afirma que no caso de Rogério, mesmo com o fato de ele estar comandando os treinamentos de seus principais jogadores, não comandar o time pode não ser a melhor situação ao considerar que falta ao treinador conquistar os torcedores do Flamengo.



"Ele ainda tem que conquistar o coração do torcedor rubro-negro, o que não aconteceu definitivamente até agora e vai ser um processo mais difícil. Ele está, de fato, diferentemente dos outros dois no dia a dia, voltou até antes dos jogadores ao trabalho, mas ainda não está la no banco de reservas comandando a equipe", conclui.

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