Pepê, meia do Flamengo, comemora seu gol diante do Palmeiras com seus companheiros
Imagem: Alexandre Vidal/Flamengo
Rivais de amanhã pela taça da Supercopa, Flamengo e Palmeiras vêm nutrindo rivalidade que cresce em campo e também nas redes sociais a cada ano que passa. Embora a decisão em Brasília seja apenas a segunda final entre os clubes, o clássico cresce em peso e foi um divisor de águas para o Rubro-Negro na campanha que culminou no título do Brasileiro de 2020.
Curiosamente, o último choque entre rubro-negros e palmeirenses também foi no Mané Garrincha e as lembranças são doces para os cariocas. Com gols de Luan (contra) e Pepê, o time de Ceni venceu por 2 a 0 e ganhou fôlego extra para a arrancada final. Após aquele triunfo, o Rubro-Negro colou no então líder Internacional, ficando a quatro pontos de desvantagem, mas com um jogo a menos.
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O antagonismo entre cariocas e paulistas e a importância daquele resultado ficou evidente ainda no vestiário do estádio. Eufóricos, os jogadores festejaram o triunfo e transformaram uma música trazida pelo uruguaio Arrascaeta em hino do octacampeonato.
"Na temporada passada, o Palmeiras ganhou dois títulos importantes, a Libertadores e Copa do Brasil. O Flamengo ganhou o Brasileiro. Agora, vamos para uma nova temporada. Logicamente, o Palmeiras é forte, temos respeito. Já enfrentamos eles em Brasília e temos um novo confronto. O que aconteceu em 2020 já foi, agora temos de escrever na nova temporada já neste domingo", disse Ceni.
Mas a vitória naquele último encontro não foi a única razão para festejar. A partir dali, o volante Willian Arão foi recuado para a zaga, movimento que abriu espaço para a entrada de Diego no time e tornou o Fla uma equipe ainda mais técnica e de imposição.
Dali em diante, o Fla enfileirou nove pontos em 12 jogos e terminou com mais uma volta olímpica. Para o treinador, aquela mudança foi decisiva para a montagem de seu time ideal, que terá o camisa 5 novamente na defesa nesta decisão:
"A temporada passada nos sinalizou de forma extremamente positiva quando fizemos essa alteração, com Arão na zaga e Diego no meio. Foi quando o time teve bons momentos na competição. Acho que ele vem rendendo. Tenho visto potencial nele para continuar. A não ser em ocasiões extremas, contra um time muito alto, como foi contra o Goiás, por exemplo (no Brasileiro). Caso contrário, vejo ele com muito potencial nessa posição".
Freguesia
Antes de mais um capítulo do clássico, o Fla saboreia uma superioridade recente nos jogos contra os alviverdes. O último revés para o adversário foi em novembro de 2017, quanto a equipe foi vencida por 2 a 0. Daquele dia até aqui, três vitórias e três empates.
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