O sistema defensivo do Flamengo é um problema recorrente da equipe. E vem de muito tempo. Se engana quem acha que é uma dificuldade apenas de Rogério Ceni. Desde o período de Domènec à frente do time a defesa era, literalmente, uma "peneira".
Com Ceni o problema se manteve. O atual técnico mantém quatro jogadores com características de armação no meio-campo e joga com apenas um zagueiro de ofício. Encaixar uma forma sólida de se defender, em casos como este, é difícil e leva tempo.
No confronto contra o Vélez, pela estreia da Libertadores, Ceni fez algumas mudanças no sistema defensivo. A mais notória foi a marcação em um 4-1-3-2. Diego ficou responsável por ficar entre as linhas de marcação para evitar que os argentinos tivessem esta faixa do campo para se movimentar, principalmente com a presença de Almada no setor.
Outra mudança na maneira de marcar foi a troca entre Arrascaeta e Bruno Henrique. Até o confronto contra o Vélez, Arrasca fazia a primeira linha de marcação com Gabigol. Como tem um melhor preparo físico, Bruno Henrique ficava com a recomposição pela esquerda, auxiliando Filipe Luís na marcação por aquele setor. Na estreia da Liberta foi diferente. O uruguaio fez o lado e BH ficou próximo de Gabigol.
No vídeo abaixo produzido pelo Tática Didática, canal que faz conteúdo sobre análise tática, os analistas explicam estas mudanças e como o Flamengo pode melhorar defensivamente ao longo da temporada. Assista e responda a pergunta: na sua opinião, como fazer o Mengão sofrer menos gols?
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