O meia Carlos Eduardo está liberado pelo Rubin Kazan (RUS) para acertar um contrato de empréstimo válido por 18 meses com Santos ou Flamengo. Jorge Machado, agente do jogador, mantém conversa com os clubes e espera definir a situação de seu cliente de forma rápida, no máximo até segunda-feira. O ex-gremista, de 25 anos, está na Turquia e deve viajar para o Brasil até quarta-feira.

- Renovamos o contrato do Eduardo por dois anos e, por palavra, ele está liberado por 18 meses. Só estou esperando um fax da diretoria do Rubin Kazan. Nem preciso viajar para lá - informou Machado.

- Teve uma conversa na manhã de hoje (sábado) e parece que está tudo certo. Agora tem de esperar o documento chegar, mas não tem nada definido em relação ao clube no Brasil - complementou Carlos Eduardo, ao LANCE!Net.

Com a renovação, o contrato de Carlos Eduardo termina somente daqui cinco anos. Um clube alemão deve apresentar neste domingo uma proposta de 15 milhões de euros para contratá-lo de forma definitiva, mas ele deseja jogar no Brasil para ter chance de disputar a Copa do Mundo de 2014. A oferta também não é vista com bons olhos pelo Rubin Kazan, que investiu mais dinheiro para contratá-lo: 24 milhões de euros.

A briga está polarizada. O Santos oferece a visibilidade de atuar ao lado de Neymar, enquanto o Flamengo daria ao jogador o status de camisa 10 titular. O clube escolhido deverá apenas acertar os salários - que a equipe russa não ajudará a pagar - e a comissão do empresário, já que não será preciso pagar pelo empréstimo. Ao contrário do Peixe, os cariocas não estão dispostos a pagar luvas e podem levar desvantagem por isso.

Na última sexta-feira, Jorge Machado deu declarações controversas, primeiro dizendo que a preferência era atuar no Rio de Janeiro e depois informando que a prioridade será do Santos, que demonstra mais otimismo publicamente. De acordo com Odílio Rodrigues, presidente em exercício do Alvinegro Praiano, o agente garantiu que daria prioridade ao clube. O empresário diz que os dois lados estão em condição de igualdade na negociação e que suas falas não foram interpretadas da maneira correta.