O Flamengo disputará jogo com a presença de torcedores na próxima quarta-feira, com a volta das oitavas de final da Libertadores contra o Defensa y Justicia no estádio Mané Garrincha, em Brasília, com o clube tendo obtido a liberação na capital federal depois que a Conmebol havia anunciado a permissão de público nos estádios desde que com o aval de autoridades locais.
No podcast Posse de Bola #143, Arnaldo Ribeiro afirma que a volta de público ser em um jogo do Flamengo e em Brasília era algo a se esperar devido à postura do clube desde que articulou a volta do futebol nos primeiros meses da pandemia.
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"O ideal seria que essa situação, primeiro, respeitasse rigidamente as questões de saúde, essa é a primeira coisa, primeira premissa, e segundo, o ideal seria que ela pudesse ser aplicada paulatinamente para os clubes envolvidos em torneios para não ter vantagem esportiva ou desvantagem esportiva. Isso não é uma exclusividade da América do Sul ou do Brasil porque na própria Premier League existiu time que jogou com público e time que jogou sem público até o final do campeonato e na Eurocopa idem", diz Arnaldo.
"O Flamengo inaugurar a volta do público em Brasília é simbólico, é o que está anunciado desde o início da pandemia, desde o início, quando o Flamengo pressionou para a volta do futebol no Maracanã lá atrás. Acho que a Conmebol abriu a brecha, talvez outros clubes tentem a mesma coisa para a partida de volta, e o Flamengo conseguiu, Brasília acolheu, obviamente, o patrocinador do Flamengo também é de Brasília, todos os interesses ali conjuntos", afirma Arnaldo.
O jornalista cita a tentativa de paralisação do Campeonato Brasileiro por parte do clube brasileiro, quando alegou isonomia, para pontuar que a possibilidade de vantagem esportiva ao jogar com torcida mostra que a preocupação da diretoria do clube nunca foi a isonomia.
"É uma vantagem esportiva sim para o Flamengo e denota muito como se comporta essa diretoria do Flamengo, que falou em isonomia, usou essa palavra para tentar parar o Campeonato Brasileiro pelos desfalques. Ela não pensa, não vai ao dicionário falar com isonomia quando ela quer volta do público aos estádios ou qualquer coisa que seja fora do interesse dela própria", diz Arnaldo.
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