Em jogo de muita disputa na Arena da Baixada, Athletico e Flamengo empataram por 2 a 2, com pênalti decisivo nos acréscimos, na primeira partida pelas semifinais da Copa do Brasil. Thiago Maia abriu o placar, mas os donos da casa reverteram com gols de Pedro Henrique e Renato Kayzer. Aos 50 minutos, Rodrigo Caio recebeu falta na área, o VAR entrou em ação e o árbitro marcou o pênalti. Na cobrança, Pedro empatou.
Em noite de pouca imaginação do Fla, o Furacão demonstrou mais organização e vontade, mas o vacilo de Lucas Fasson, que fez a falta no zagueiro rubro-negro, foi decisivo. Na próxima quarta (28), as equipes definem a vaga na final no Maracanã.
No próximo sábado (23), o Fla encara o rival Fluminense, às 19h, no Maracanã, pelo Brasileiro. No mesmo dia, os atleticanos visitam o Fortaleza, às 19h15, no Castelão.
Athletico vira e dá mole
Os donos da casa tentaram sufocar a saída de bola do rival e até obtiveram êxito na missão. Na hora de criar, no entanto, a equipe mostrou poucas alternativas para agredir o Fla, que bloqueou as subidas de Abner e dificultou a vida atleticana no primeiro tempo. O time competiu muito e subiram muito de produção na etapa final. Em um lance de bola parada, o time chegou ao empate com Pedro Henrique e foi premiado pela entrega. Já quando era melhor em campo, o Furacão virou em cabeçada de Renato Kayzer. O empate no fim foi um castigo amargo para os atleticanos.
Flamengo em noite ruim
Ainda sem contar com alguns de seus principais astros, o Flamengo foi um time previsível na capital paranaense. Com um meio de campo em noite de pouca produção, a equipe não encontrou saídas criativas e não conseguiu igualar na vontade. Renato encheu o time de homens de frente, mas o Rubro-negro não teve organização para ameaçar o gol de Santos. No fim, o pênalti de Fasson salvou a noite rubro-negra.
Michael leva perigo
O atacante Michael foi o jogador que mais levou perigo ao Athletico. Além de ser o melhor desafogo do time, o camisa 19 foi incansável na recomposição e na pressão aos defensores. Pelo lado esquerdo, ele conseguiu abrir a zaga em um jogo de pouco espaço e muito contato físico. Diante da atuação ruim da equipe, foi um dos escolhidos para deixar o campo mais cedo.
Gabigol segue na seca
Com a seca em Curitiba, Gabigol completou sete jogos sem marcar pela equipe. O camisa 9 foi importante na hora de obrigar os zagueiros rivais a darem o chutão, mas pecou em algumas tomadas de decisões. Sem Arrascaeta e Bruno Henrique, o artilheiro também não foi muito municiado e teve pouca aproximação dos companheiros. Com dores no tornozelo direito, foi substituído por Pedro.
Tira-teima
Essa é a terceira vez consecutiva que os dois rubro-negros se encaram na Copa do Brasil. Em 2019, dois empates e vaga para o Furacão, que venceu nos pênaltis e foi à semifinal. Um ano depois, o Fla venceu os dois jogos e foi às quartas.
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Gabigol ta na seca pq ele so fai gol quando bruno enrique deixa ele na cara do gol.