A coletiva após a derrota para o Athletico mostrou como Renato Gaúcho deturpa a realidade do Flamengo. Atualmente, o time é um marasmo de ideias. Dizer que colocou Andreas mais avançado para “enganar” o adversário beira a um cinismo inacreditável. É como se o treinador pensasse que a torcida não vê os jogos e não acompanha o noticiário.



Essa forma de Renato deturpar a realidade não é nova. E muito menos começou agora no Flamengo. É desde sempre. O treinador sempre arruma um “jeitinho” para poder fugir das críticas que recebe quando os trabalhos estão ruins. É algo patológico do técnico. Aí é de cada um achar se isso é justificável ou não. No vídeo abaixo, do Tática Didática, você acompanha mais sobre a discussão a respeito da derrota do Flamengo.



O jogo contra o Athletico mostrou como que o Flamengo é um marasmo de ideias. Um time que não consegue buscar soluções diferentes dentro do jogo. Um fato que chamou atenção foi os jogadores conversarem, em vários momentos, sobre posicionamento tático. E em vários diálogos, Renato Gaúcho não participa.

Ora bolas, quem é o treinador? Óbvio que os jogadores podem, e devem, buscar soluções dentro de campo. Mas sem passar pelo comandante? Dentro da hierarquia do futebol isso não acontece. Fica claro que o Flamengo tem um marasmo de ideias e que Renato deturpa a realidade e está perdido com o “elenco de R$200 milhões”.

A entrega do cargo é mais um fator que demonstra isso que falamos nos parágrafos anteriores. Quem acredita no trabalho não pede para sair. Busca soluções, vai pra cima, tenta mudanças e vai à luta. Renato faz o oposto. Segue o mesmo mantra que se mostra inoperante diante das divergências.

A verdade é que todos os times do Brasil sabem como jogar contra o Flamengo. Basta recuar, fechar as linhas, não deixar o Flamengo trabalhar pelas pontas e buscar o contra-ataque. Uma hora, o sistema defensivo espaçado e sem proteção, vai falhar. E aí você ensaca gols e consegue os três pontos. Temos dito isso há tempos no Tática Didática.



A diretoria do Flamengo teve a chance de mudar. Preferiu seguir com o trabalho. O difícil é imaginar que desse marasmo de ideias vá sair algo novo que faça o torcedor acreditar em alguma mudança visando o fim do Campeonato Brasileiro e a final da Libertadores.