Nixon começa 2013 como terminou 2012: titular do Flamengo. Na última partida do time na temporada passada, começou o clássico contra o Botafogo e fez um dos gols do empate por 2 a 2, o primeiro dele como profissional. Agora, o atacante de 20 anos se prepara para o primeiro jogo do ano. Neste sábado, o Rubro-Negro estreia no Carioca contra o Quissamã, no Engenhão, às 17h. Nixon vai ser escalado por Dorival Júnior.

Com a saída de Vagner Love e o afastamento de Liedson, que também deixará o clube, Nixon, Hernane e Rafinha têm formado a linha de frente nos treinamentos. Ganham uma chance e também muita responsabilidade.

- Sempre quando há alguma estrela numa grande equipe, ajuda o time a sair bem no campeonato, sempre é bom. Quando a chance vem, você tem de estar preparado. Estou há muito tempo na base esperando uma oportunidade que pode ser única. Tem de dar o melhor. Todos que estão ali (time titular) são opção do professor e ele crê que estão preparados para aproveitar. Acho que o grupo está indo bem e todos têm procurado evoluir. A cada dia aprendemos algo, a cada treinamento.

Nixon começou no Porto, de Caruaru (PE), e teve a oportunidade de chegar ao Rubro-Negro por intermédio da torcida Fla-Sertão, que agora virou Fla-Juazeiro. Demorou para aparecer. Ficou cinco meses sem jogar porque ainda estava federado pelo ex-clube, sofreu uma lesão no púbis e fraturou o nariz. Só no fim do primeiro turno do Carioca de juniores de 2011 a situação começou a melhorar. O início difícil torna a fase atual ainda mais importante, e a reta finla de 2012 o ajudou a ganhar confiança.

- Foi bom para que eu estivesse apto. Todo mundo almeja chegar ao profissional, fazer o primeiro jogo como titular e o primeiro gol. E eu consegui. Foi um momento muito bom para minha carreira profissional, me ajudou a crescer. Aqueles sete jogos que fiz foram muito importantes. Espero estar mais preparado para as oportunidades.

O grupo do Flamengo começa a se acostumar com a saída de Love. Principal jogador e capitão do time, o Artilheiro do Amor já se apresentou ao CSKA da Rússia. O rompimento foi repentino e deixou o grupo em situação difícil.

- Ele é um grande jogador, temos um carinho imenso por ele, mas acontece no futebol um jogador sair. Muitos aprenderam com ele aqui, pelo que fez, pelo que representa para nós e para a nação. Esperamos poder alcançar esse carinho que ele conseguiu no Brasil e lá fora.