Especialista, sobre organizadas: ‘Se no Brasil é ruim, na Argentina é pior’

18/10/2013 10:51

Especialista, sobre organizadas: ‘Se no Brasil é ruim, na Argentina é pior’

Especialista, sobre organizadas: ‘Se no Brasil é ruim, na Argentina é pior’
As torcidas organizadas do Brasil aterrorizam boa parte dos torcedores do país. Por causa delas, e principalmente das cenas de violência que elas protagonizam, milhões de torcedores se mantêm afastados dos estádios, e muitos outros nem consideram a possibilidade de levar mulheres, pais e filhos aos estádios. É ruim, mas poderia ser muito pior.

O jornalista argentino Gustavo Grabia é uma das maiores autoridades do continente sobre a violência das torcidas. Profundo conhecedor das barras argentinas, ele mostra que a situação no Brasil pode se deteriorar se nada ou muito pouco continuar a ser feito.

- Sinceramente não tenho acompanhado a questão brasileira. O problema da violência na Argentina já me toma bastante tempo. Mas sei que se a situação no Brasil é ruim, na Argentina é pior – disse Grabia, ao LANCE!Net.

- Vi que no Brasil existem esses protestos, esses pedidos por mudanças. E vi que não estão tendo muito resultado. Por aqui, nem isso acontece - completou.

Na Argentina, as barras, equivalentes das organizadas, superam as irmãs brasileiras em violência, poder financeiro e poder político. Com o silêncio da polícia, conseguem até enfrentar presidentes de clubes e ameaçar jogadores sem sofrer sanções.

Com isso, arrecadam muito dinheiro. Com esses recursos, conseguem corromper policiais, dirigentes e até políticos. Grande parte das barras presta serviços aos partidos políticos, de situação ou oposição. Os líderes das barras possuem um acesso aos círculos do poder e são recebidos no palácio presidencial, algo impensável no Brasil.

- Esses grupos estão ligados ao crime organizado e ao narcotráfico. Não sei o que acontece no caso do Brasil, mas é preciso impedir essa associação, se já não ocorre - contou.

As diferenças vêm desde a formação. Na Argentina, há uma barra por clube e é uma organização informal. Não existem eleições, nem mandatos. O poder se mantém pela força. O líder da barra só deixa o cargo quando ele é preso, morto ou deposto por um rival, normalmente após uma luta entre os dois grupos.

Apesar disso, o número de mortes no futebol argentino neste ano é menor do que a metade no caso brasileiro: oito contra 17.

676 visitas - Fonte: Lance!


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