A final da Supercopa do Brasil, no domingo (20), em Cuiabá, começou dias antes de a bola rolar. Os bastidores do clássico estão em temperatura alta e quem deu o pontapé inicial foi o Atlético-MG, questionando suposto privilégio ao Flamengo por saber primeiro qual seria o local da decisão.
Há por trás da reclamação do presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, uma estratégia de pressionar a CBF. Entenda-se a CBF aqui como a sua comissão de arbitragem. Esse é o pano de fundo.
A diretoria do Atlético-MG transmitiu sua contrariedade quando soube que o Flamengo já havia reservado o melhor hotel de Cuiabá. Protestou também dizendo que o jogo na Arena Pantanal representaria prejuízo para seu clube e que sua torcida seria minoria no estádio.
Por fim, o Atlético-MG decidiu descumprir o regulamento da competição, que determina a chegada dos finalistas à cidade que receberá o jogo pelo menos três dias antes da disputa do título. Vai desembarcar em Cuiabá somente na véspera da partida. Alegou falta de estrutura para treinamentos.
O Atlético se credenciou à decisão da Supercopa graças à conquista da Copa do Brasil e do Brasileiro de 2021. O clube carioca está na disputa por ter sido vice-campeão nacional. Os dois vão decidir o título em partida única. Se houver empate, o vencedor sairá de cobranças de pênaltis.
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