A arbitragem carioca vai tentar mostrar na edição-2013 do Estadual que aprendeu com os erros (e que erros!!!) do ano passado. Mas o presidente da Comissão de Arbitragem da Ferj, Jorge Rabello, admite que não dá para garantir atuações impecáveis. O jeito é buscar diminuir a margem de erro.

– Temos árbitros atrás dos gols, técnico de arbitragem, concentração de árbitro antes dos clássicos... várias coisas. Não estou dizendo que não vamos errar, mas estamos tentando minimizar os erros. Esse é o desafio – afirmou Rabello, após o lançamento do Guia do Carioca, ontem.

Segundo Rabello, os árbitros do Rio – que neste ano fizeram pré-temporada em Saquarema – vão passar por avaliação de desempenho a cada rodada.

– Sempre há erros e depois dos jogos os árbitros são reunidos. Muita coisa passa desapercebida da imprensa por falta de conhecimento técnico. Vocês identificam apenas o mais grosseiro. Temos uma sala de treinamento e todos vão se aprimorando. Temos que corrigir até o erro mínimo. Se for grosseiro, a gente dá um “descanso” para o árbitro – completou o presidente da Coaf, que considera a profissionalização da arbitragem algo impossível:

– Seja estadual ou nacional, é uma utopia, porque não tem quem pague a conta. Aqui são 327 árbitros. E não dá para fazer com apenas uma parte. Mas hoje os árbitros do Rio e de São Paulo são semiprofissionais, por isso as dificuldades são menores.