Os clubes conhecerão em sorteio nesta sexta-feira (25) os grupos da Copa Libertadores. As possibilidades são variadas. O América-MG é o único clube que poderá cair no grupo dos brasileiros, pois veio das fases preliminares da competição. Qual o melhor cenário? E o pior? O UOL Esporte apurou junto a Palmeiras e Flamengo o que cada um pensa sobre a situação.
Viagens longas, claro, são o que une os brasileiros. Todos são unanimidades em preferir duelos perto de suas cidades. Cair na chave com os argentinos Boca Juniors e River Plate também seria bom evitar. E, por fim, evidentemente, a altitude. O ar rarefeito é algo que não anima os brasileiros.
Flamengo
Um dos times mais fortes do continente sul-americano, o Flamengo entra em mais uma Libertadores como favorito e com o retrospecto de duas finais nas últimas duas edições do torneio. Por ser um dos cabeças de chave da competição, o Fla se livra de pegar as principais pedreiras dos países vizinhos na fase inicial, assim como os brasileiros. O América-MG, por ter vindo da pré-Libertadores, é a exceção.
Neste cenário, um bom negócio para o Rubro-Negro seria evitar partidas em cidades com uma logística mais complicada e também confrontos na altitude. No Pote 4 há as "ameaças" bolivianas Always Ready (BOL), Independiente Petrolero (BOL) e The Strongest (BOL).
Mas fugir da altitude pode não ser um bom negócio, visto que há campeões como Olimpia (PAR) e Estudiantes (ARG) entre as possibilidades. Dada a complexidade do torneio e o número de camisas de peso que há na disputa, o Fla sabe que não tem um "grupo ideal", mas deslocamentos mais simples são sempre um ponto positivo na hora da análise do sorteio.
Palmeiras
Pensar em uma lista de adversários a se evitar na Copa Libertadores envolve avaliar alguns aspectos além do futebol jogado, devido às questões logísticas e de calendário. Nem sempre o critério técnico é o mais importante na hora de se prever a dificuldade de um grupo.
Fugir da altitude é sempre uma boa na Libertadores. Assim, os equatorianos Emelec e Independiente del Valle seriam times a se evitar. E, principalmente, o boliviano Strongest, neste sentido, bem como o Independiente Petrolero, também da Bolívia. Há, contudo, um desnível técnico tão grande com alguns desses clubes que é difícil saber se não valeria a pena encará-los. Tais clubes normalmente também significam viagens longas e logísticas complicadas. Bem como para enfrentar os colombianos Tolima e Deportivo Cali, velhos conhecido dos alviverdes. Em termos de qualidade técnica, os argentinos Estudiantes e Vélez oferecem desafios duros, mas viagens muito curtas. Assim como os paraguaios Cerro Porteño e Olimpia. Mas, mais uma vez, a logística acaba sendo um ponto muito importante.
Talvez o ideal seja pegar o mais fraco tecnicamente entre os times do norte do continente e encarar outras duas viagens fáceis, mesmo contra times mais complicados.
Quem quer ser campeão ñ pode escolher adversário. Todos que tao ai fizeram por merecer ñ tem time fraco quando se trata de Libertadores todo mundo quer ganha ???