Na tarde do último domingo (5), o Flamengo foi derrotado pelo Fortaleza, por 2 a 1, no Maracanã. Robson e Hércules marcaram os gols dos visitantes, enquanto Éverton Ribeiro anotou o tento do Rubro-Negro. Ainda quando a partida estava em 1 a 1, Pedro perdeu um pênalti. Com o resultado, o time comandado por Paulo Sousa perdeu a chance de novamente colar na parte de cima da tabela.



Na Live do Flamengo, transmitida pelo UOL Esporte após os jogos do Rubro-Negro, os jornalistas Renato Maurício Prado e André Rocha criticaram a atuação da equipe no Maracanã. RMP reclamou da falta de repertório do elenco comandado por Paulo Sousa.


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"Essa foi mais uma atuação horrorosa do time comandado por Paulo Sousa, não há outro termo que defina melhor esse jogo. O Flamengo voltou a não jogar nada e dessa vez perdeu para o único time que não tinha ganhado no campeonato. O Fortaleza é bem treinado pelo Vojvoda, mas é o lanterna do campeonato", começou dizendo Renato Maurício Prado.

"Não dá nem para dizer que o resultado foi injusto. Isso porque, tirando o lance do gol do Flamengo, a equipe não criou mais nada. Teve o pênalti que o Pedro perdeu, mas nem a jogada que originou ele foi criada pelo Flamengo. Foi só mais uma das duzentas mil bolas alçadas na área em que o zagueiro do Fortaleza teve a infelicidade de dar um pontapé no Pedro quando tentou acertar a bola", completou o comentarista.

Depois, Renato Maurício Prado voltou a ressaltar como o Fortaleza acabou sendo mais perigoso ao longo da partida, mesmo que tenha tido menos a bola.

"Se formos olhar os melhores momentos, o Fortaleza criou três ou quatros chances claríssimas de gol. Teve uma bola na trave no primeiro tempo, outra que o Ayrton Lucas salvou em cima da linha e algumas defesas do Hugo. Ou seja, mesmo sem ter a maior posse de bola, o Fortaleza foi muito melhor do que o Flamengo. O time do Paulo Sousa é um bando em campo, não tem jogadas, não tem tática e nem nada. É completamente ineficaz ao atacar os adversários".



"O Flamengo é uma equipe que toca a bola para lá e para cá e faz um cruzamento alto na área do adversário, fazendo com que os zagueiros e o goleiro adversários agradeçam. Isso se repetiu inúmeras vezes no jogo. A única vez em que o time colocou a bola no chão e chegou na linha de fundo para cruzar certo foi a do gol", finalizou o jornalista.

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