Crédito: Alexandre Vidal/Flamengo


O Flamengo está de comando novo após demitir Paulo Sousa e contratar Dorival Júnior. No entanto, o nome de Jorge Jesus foi bastante comentado semanas antes da mudança, sobretudo em maio, quando o português estava livre no mercado da bola e viajou para o Rio de Janeiro a fim de passar o Carnaval e assistir ao Desfile das Campeãs.



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O jornalista Flávio Prado reconhece que Jorge Jesus fez um excelente trabalho no time rubro-negro. No entanto, avalia que ele “não tem história” para que o clube se torne refém sempre que um treinador é contratado.

“(O trabalho do Jorge Jesus) foi muito legal, o melhor dos últimos tempos no futebol brasileiro. Teve um bom trabalho também no Benfica, depois voltou e fracassou de maneira impressionante”, observou.

“Mas o Flamengo está de joelhos com relação a esse cara e isso prejudica todo mundo”, acrescentou o profissional da Rádio Jovem Pan.

Flávio Prado também afirmou qual o técnico ideal para comandar o Flamengo. “Pra mim o trabalho do Rogério Ceni foi muito bom. Foi boicotado porque os caras são viúvas de um trabalho ok, mas outros técnicos fizeram grandes trabalhos e o Flamengo seguiu a vida”, opinou.

“Por mim, o Rogério Ceni estaria lá no Flamengo tranquilamente, até porque ganhou um Campeonato Brasileiro, mas aí havia uma nova paixão que era o Renato Gaúcho que fracassou, no meu modo de entender, quando assumiu”, prosseguiu.

Flávio Prado também chamou atenção para as multas que o Flamengo pagou a diferentes profissionais após a saída de Jorge Jesus.

Segundo o portal de notícias Coluna do Fla, o time rubro-negro pagou R$ 11,4 milhões para Domènec Torrent, R$ 3 milhões a Rogério Ceni, mais R$ 3 milhões a Renato Gaúcho e, agora, R$ 7,7 milhões a Paulo Sousa.



“Os diretores deviam bancar do bolso deles. Esse custo fica pro Flamengo e não pros caras que estão fazendo esse tipo de coisa, que estão encobrindo essa panela. Dessa forma é fácil”, concluiu Flávio Prado.




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