Crédito: Divulgação/Flamengo

Em entrevista ao podcast “Reis da Resenha”, da Jovem Pan, na última segunda-feira (4), o irreverente ex-atacante Edilson Capetinha fez algumas revelações sobre a época que defendeu o Flamengo, no início dos anos 2000.



A passagem de Edilson no Rubro-Negro coincidiu com o surgimento de Adriano Imperador no clube e ainda com outro ídolo flamenguista, o sérvio Petkovic.

Com personalidade forte, Edilson relembrou “brigas” com Petkovic e uma delas ocorreu porque o sérvio não gostava do jovens promovidos naquela época, entre eles Adriano.

“A nossa briga era mais vaidade. Eu chegando do Corinthians, ídolo do Corinthians, querendo ocupar o meu espaço e teve aquela briga. Trabalhar com ele não era fácil. E não sou só eu que falo isso“, disse o Capetinha.


“O Pet tinha, quando era jogador, uma natureza que era complicado. Ele tinha a visão do gringo. Tinha algumas coisas que a gente conflitava. Ele não se dava bem com os meninos, jogadores mais novos, Adriano, Reinaldo… ele queria sempre a bola para ele, queria tudo para ele, ele que tinha que fazer os gols…“, revelou.

“Ele ficava dando dura nos meninos, chegava no treinamento dava porrada nos meninos e achava que aquilo ali era o certo. E eu defendia os caras, entendeu? A gente batia de frente“, completou.

“Eu tinha essa visão, protegia os meninos. Talvez pela cultura dele, às vezes não era nem por maldade, de repente jogador novo não tem tanta moral. Tem lugar que é assim“, disse Edilson.

Depois de vários anos, as “tretas” com Petkovic ficaram no passado e hoje Edilson garante que ambos são amigos.

“Ali era vaidade. O gringo jogava demais. Eu era brigado naquela época, hoje o Pet é meu amigão. Fui esses dias para Morro de São Paulo e fiquei na casa do Pet. A gente se fala direto. Hoje nós somos amigos para caramba“, finalizou.


Pet e Adriano foram campeões juntos no Flamengo

Apesar de um início não tão amigável, como revelou Edilson, Adriano voltou ao Flamengo em 2009 – havia sido vendido em 2001 -, depois de rescindir contrato com a Inter de Milão, e reencontrou Petkovic já em final de carreira no Rubro-Negro.



Com grandes atuações dos dois craques, o Rubro-Negro acabou levantando a taça do Brasileirão daquele ano de forma surpreendente.