12/11/2013 18:27
MP abre inquérito para investigar alta no preço dos ingressos da final
Fla e Concessionária que administra o Maracanã são notificados e têm 48 horas para dar explicações. Pedido foi feito pelo ex-dirigente Leonardo Ribeiro, o capitão Léo
A decisão de aumentar o preço dos ingressos para partida decisiva da Copa do Brasil, dia 27, contra o Atlético-PR, causou indignação em muitos torcedores do Flamengo e pode ter consequências mais graves para o clube. O promotor Paulo José Sally, da 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Rio de Janeiro, abriu inquérito para investigar a atitude da diretoria e verificar se houve abuso. O requerimento ao MP para uma investigação foi feito por Leonardo Ribeiro, o capitão Léo, ex-presidente do Conselho Fiscal do clube.
A concessionária que administra o Maracanã e o Flamengo já foram notificados da abertura do inquérito e têm 48 horas para prestar esclarecimentos. Só a partir daí o Ministério Público vai definir o próximo passo. Como desdobramentos mais graves, o Rubro-Negro pode ter que reduzir o preço ou até mesmo devolver parte do dinheiro de quem já comprou suas entradas.
- O Ministério Público já notificou a concessionária e o Flamengo para prestar explicações, o que tem que ser feito em 48 horas. A partir daí, dependendo do que for respondido, o MP pode ajuizar ação para tentar a redução dos preços e até a devolução do dinheiro de quem já tiver comprado - disse Paulo José.
O objetivo do Ministério Público é que os preços se enquadrem no Código de Defesa do Consumidor, que estabelece alguns critérios para justificar o aumento. Atualmente, o preço cheio das entradas varia de R$ 250 a R$ 800. Na semifinal, contra o Goiás, foram R$ 100 a R$ 280. O preço praticado na final supera o de outras decisões, como a da Taça Libertadores deste ano, entre Atlético-MG e Olimpia, no Mineirão, que saía a partir de R$ 100,00 (R$ 500 o mais caro). Até a final da Copa das Confederações, em julho, entre Brasil e Espanha, foi mais em conta: R$ 190,00 (R$ 418 o mais caro).
Na segunda-feira, o Procon-RJ intimou o clube a prestar esclarecimentos na Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor nesta quarta-feira. O órgão ameaça mover ação civil pública contra os prejuízos sofridos pelos torcedores. Nesta terça-feira, a diretoria se pronunciou através de uma coletiva do diretor de marketing Fred Luz, que usou o alto número de gratuidades e benefícios de meia-entrada, além da necessidade de cobrir o caixa, para justificar o preço dos ingressos. A expectativa é por uma renda entre R$ 8 milhões e R$ 9 milhões. O clube descartou qualquer redução no valor das entradas.
791 visitas - Fonte: Globo Esporte
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