Fatal Model anuncia nos jogos do Campeonato Carioca
Imagem: Divulgação/Fatal Model
Uma empresa de "profissionais do sexo" — como a própria plataforma define - será uma das patrocinadoras oficiais do Campeonato Carioca de 2023. A "Fatal Model" se autodenomina como o "maior site brasileiro de acompanhantes" e também estampará sua marca em placas do Campeonato Goiano. A mensagem escolhida será "Respeito, segurança e dignidade".
A empresa justifica o investimento nos Estaduais como uma forma de "fortalecer a sua luta pelo respeito, empoderamento e dignificação da profissão de acompanhante em todos os espaços".
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A Fatal Model destaca ainda que o objetivo é focar, principalmente, nos espaços masculinizados, "onde ainda existe uma estigmatização em relação ao mercado adulto".
"Os ideais do Fatal Model sobre profissionalismo sempre foram e sempre serão a principal pauta debatida pela plataforma, e em conjunto com a paixão nacional, o futebol, esses ideais vêm se propagando cada vez mais. Patrocinar os campeonatos é uma oportunidade de propagar esses valores e ainda articular a conscientização" assessoria de imprensa da Fatal
Já patrocinou clubes e jogos da Série A
A aparição da Fatal Model no futebol brasileiro não chega a ser uma novidade. A empresa de acompanhantes já patrocinou o Hercílio Luz e o Camboriú, de Santa Catarina, e estampou sua marca nos uniformes da Portuguesa, do Altos (PI) e do Globo (RN) na Copa do Brasil de 2022. Além disso, no mesmo ano, marcou presença em placas de publicidade nos jogos Flamengo x Coritiba e Corinthians x Internacional, pelo Campeonato Brasileiro.
Criada em 2016, a empresa registrou 20,9 milhões de usuários e 504 milhões de acessos mensais em 2022, tornando a Fatal Model o segundo site de acompanhantes mais acessado do mundo.
O portal alcançou 18 mil profissionais ativos cadastrados em agosto de 2022.
A "Fatal Model" ultrapassou o termo "acompanhantes" nas buscas do Google no mesmo ano.
Prostituição não é crime, mas profissão ainda aguarda regulamentação
A prostituição não é considerada um crime no Brasil. Desde 2002, é reconhecida como ocupação pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), órgão do Ministério do Trabalho.
No entanto, tal profissão ainda não possui uma regulamentação. Em 2012, o ex-deputado federal Jean Wyllys propôs tema no Projeto de Lei 4.211/12, denominado "Lei Gabriela Leite", mas o assunto está parado no Congresso.
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