Neste sábado (15), a partir das 16h00, Palmeiras e Cuiabá medem forças no Allianz Parque, em São Paulo, pelo duelo de abertura da 53ª edição do Campeonato Brasileiro.
Atual campeão, o Verdão é o maior recordista de títulos da principal divisão do futebol nacional e vai em busca do seu 12º troféu, seguido por Santos e Flamengo, que possuem oito conquistas cada.
Confira abaixo 15 questões curiosas e suas respostas sobre um dos grandes torneios de clubes do futebol mundial, organizado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Oficialmente, a competição começou a ser disputada no ano de 1971, então denominada Campeonato Nacional de Clubes e criada pela CBD (Confederação Brasileira de Desportos), atual CBF.
No entanto, em 2010 a entidade reconheceu como de âmbito nacional dois torneios realizados anteriormente: a Taça de Prata e a Taça Brasil.
Sendo assim, o Brasileirão é considerado desde a disputa da Taça Brasil, em 1956.
Quem mais balançou as redes na história do Brasileirão foi Roberto Dinamite, ex-centroavante e ídolo do Vasco da Gama, que faleceu em janeiro deste ano.
O jogador anotou 190 gols em 328 jogos disputados entre as temporadas de 1973 e 1988.
Em 1974, Dinamite foi ainda o artilheiro mais jovem da história, ao assinalar 16 gols com apenas 20 anos.
Considerando somente a era dos pontos corridos, que teve início em 2003, o maior goleador é Fred, ex-atacante e ídolo do Fluminense, que soma 158 tentos em 337 partidas.
O Atlético-MG foi o primeiro clube a levantar o troféu do Brasileirão, no modelo a partir de 1971.
Com gol do centroavante Dario, o “Dadá Maravilha”, o Galo venceu o Botafogo por 1 x 0 na decisão, realizada no estádio do Maracanã, e conquistou o título daquele ano.
O duelo entre Goiás e Cruzeiro, no estádio Serra Dourada, válido pelo Campeonato Brasileiro de 1979, entrou para a história da competição.
Ao todo, nada menos que 14 jogadores foram expulsos de campo pelo árbitro Aluísio Felisberto da Silva, dos quais nove atletas da equipe goiana.
O Esmeraldino vencia a Raposa por 3 x 1, mas o juiz foi obrigado a encerrar a partida antes do tempo regulamentar por falta de jogadores.
Se Roberto Dinamite é o maior goleador de todo o retrospecto geral do Campeonato Brasileiro, é também de um ex-jogador e ídolo do Vasco a condição de maior artilheiro em uma única partida.
Pelo Brasileirão de 1997, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, o Cruz-Maltino recebeu o União São João, de Araras, e goleou a equipe do interior paulista por 6 x 0.
Edmundo, o “Animal”, foi o autor dos seis gols.
Em 2022, o argentino Germán Cano, do Fluminense, se tornou o jogador estrangeiro com maior número de gols em uma única edição do Brasileirão: 26 tentos marcados.
Porém, o atual atacante do Tricolor carioca aparece na nona posição do ranking entre os maiores artilheiros.
O atleta que mais balançou as redes em um único Campeonato Brasileiro é o ex-centroavante Washington, o “Coração Valente”.
No Brasileirão de 2004, o então jogador do Athletico assinalou 34 gols na campanha do vice-campeonato do Furacão.
Em segundo lugar está Dimba, ex-atacante do Goiás que, em 2003, fez 31 gols.
Flamengo e Santos disputaram as finais do Campeonato Brasileiro de 1983.
No jogo de ida, realizado no estádio do Morumbi, o Peixe, de Pita e Serginho Chulapa, superou o Rubro-Negro pelo placar de 2 x 1.
Na partida de volta, no Maracanã, o Flamengo reverteu o marcador e anotou 3 x 0, com gols de Zico, Leandro e Adílio, sagrando-se campeão.
O confronto decisivo no Rio de Janeiro aconteceu no dia 29 de maio daquele ano diante de nada menos que 155.523 torcedores.
Um recorde de público que jamais será batido.
A partida que registrou o público mais baixo na história do Brasileirão ocorreu na temporada de 1997, no estádio Olímpico, em Porto Alegre.
O Juventude venceu a Portuguesa de Desportos pelo placar de 2 x 1 sob os olhares de apenas 55 espectadores presentes.
No Campeonato Brasileiro de 1976, Corinthians e Fluminense disputaram a fase semifinal da competição em jogo único, no estádio do Maracanã.
O Timão amargava um jejum de 22 anos sem títulos e, no domingo dia 5 de dezembro, aproximadamente 70 mil torcedores alvinegros foram ao Rio de Janeiro, em episódio que ficou conhecido até hoje como a “Invasão Corintiana”.
Empurrado pela “Fiel”, o Corinthians superou o Tricolor carioca nas cobranças de pênaltis, após empate em 1 x 1 no tempo normal, e se classificou para as finais.
Segundo o site oficial do Corinthians, mesmo com a confirmação da transmissão da partida ao vivo também para o estado de São Paulo, a torcida corintiana atravessou mais de 400 km e quebrou o recorde de volume de tráfego da Rodovia Presidente Dutra, que liga as duas capitais.
Até a temporada de 2022, somente três clubes nunca deixaram de disputar a elite do futebol nacional.
Flamengo, Santos e São Paulo.
Junta-se agora ao trio o time do Cuiabá, que estreou no Brasileirão Série A em 2021 e, desde então, permanece na primeira divisão.
Há pouco mais de 40 anos, em fevereiro de 1983, o Corinthians “atropelou” o Tiradentes, do Piauí, pelo sonoro placar de 10 x 1.
O confronto foi válido pelo Brasileirão daquele ano e os gols corintianos foram anotados por Sócrates (quatro), Paulo Egídio (dois), Wladimir, Biro-Biro, Vidotti e Ataliba.
Na era dos pontos corridos, são três os jogos com marcadores mais elásticos:
Goiás 7 x 0 Juventude e Cruzeiro 7 x 0 Bahia, ambos pelo Brasileirão de 2003, e São Paulo 7 x 0 Paysandu, no campeonato do ano seguinte.
Desconsiderando a disputa da Taça Brasil, quem balançou as redes pela primeira vez, em 7 de agosto de 1971, foi o atacante argentino Néstor Leonel Scotta, que atuava pelo Grêmio.
O gol histórico aconteceu aos 10 minutos do primeiro tempo, na vitória do time gaúcho sobre o São Paulo pelo placar de 3 x 0, em pleno estádio do Morumbi.
Dois jogadores detém a marca de autores dos gols mais rápidos da história do Campeonato Brasileiro.
O primeiro é Nivaldo, do Náutico, que balançou as redes aos oito segundos da partida contra o Atlético-MG, que o Timbu venceu por 3 x 2, pelo Brasileirão de 1989, no estádio Dos Aflitos, em Recife.
Dezenove anos depois, já na competição por pontos corridos de 2008, o atacante Dinei marcou pelo Vitória também aos oito segundos, em duelo diante da Portuguesa.
Para efeito de comparação, no Brasileirão do ano passado o gol mais rápido foi de Wanderson, do Internacional, que abriu o marcador aos 44 segundos do jogo contra o Flamengo, no Beira Rio.
O topo da lista pertence a dois treinadores.
Luis Alonso Pérez, o Lula, técnico do Santos campeão em cinco edições consecutivas da então Taça Brasil, entre 1961 e 1965.
E Vanderlei Luxemburgo, que também conquistou o troféu em cinco oportunidades: em 1993 e 1994, pelo Palmeiras; em 1998, pelo Corinthians; em 2003, pelo Cruzeiro e, por último, na temporada de 2004 pelo Santos.
O atacante Endrick, do Palmeiras, campeão brasileiro de 2022, se tornou o atleta mais jovem a levantar o troféu, com apenas 16 anos de idade.
A joia palmeirense alcançou a marca depois de 44 anos, ao assumir o lugar de Gersinho, que foi campeão em 1978 pelo Guarani aos 17 anos e três meses.
Curiosamente, o ex-centroavante Careca também atuava pelo Bugre no mesmo ano, porém era sete meses mais velho.
Diego Ribas também ficou muito próximo do feito, quando conquistou o Brasileirão de 2002 pelo Santos com 17 anos e nove meses.
Confira abaixo as equipes de arbitragem para cada jogo da primeira rodada do Brasileirão Série A de 2023:
Brasileirão Série A: saiba quem apita a estreia do seu time na competição https://t.co/sJVD0Sr3aB pic.twitter.com/Dj12KXXruM
— Torcedores.com (@Torcedorescom) April 14, 2023
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