Leila Pereira, presidente do Palmeiras, voltou a atacar a postura de Rodolfo Landim, mandatário do Flamengo, a respeito de temas ligados à Libra. Em entrevista à Rádio 365, a empresária fez novas duras críticas à cláusula de unanimidade da organização, defendida pelo Rubro-Negro.
Durante a entrevista, a presidente do Palmeiras colocou até mesmo o futuro da Libra e da organização de uma liga definitiva no futebol brasileiro por conta da postura intransigente do Flamengo nos bastidores.
“O que acontece? Eu espero que tenha futuro, sim. É por isso que luto para que essa cláusula de unanimidade caia. Você não consegue administrar nada com essa cláusula de unanimidade. Faço uma pergunta que vocês, jornalistas, poderiam me fazer: quando aprovamos a Libra, eu assinei essa regra. E aí me perguntam o motivo”, iniciou a presidente.
“Quando fundamos a Libra, o que foi combinado verbalmente. Vamos dar início, fundar a Libra, e as questões que precisarem ser melhor discutidas, discutimos dentro da Libra. Foi por isso que alguns pontos que deveriam ser conversados e não foram, foi para que a liga pudesse ser fundada mais rápido”, explicou a presidente, que reforçou a ideia de união entre os clubes.
“E depois esses acertos seriam feitos. Agora, sendo sincera, com essa unanimidade, vai ser inviável. Não é esse ou aquele clube, qualquer clube pode barrar avanços, até o Palmeiras. Isso não pode estar na mão de nenhum clube. A liga pertence a todos, não só a um clube só”.
O desabafo de Leila a respeito do assunto aconteceu na última sexta-feira (14) antes mesmo das apresentações de Richard Rios e Artur no Palmeiras. Questionada a respeito de uma suposta insatisfação com Rodolfo Landim em assuntos relacionados à Libra, a mandatária ‘explodiu’ e soltou o verbo sobre o comportamento do presidente rival.
A presidente do Verdão explicou as declarações, voltou a ressaltar que mudanças importantes só acontecerão com a união entre os clubes e cobrou um posicionamento publicamente mais forte de demais presidentes que façam parte da Libra.
“O que eu externei, tenho certeza que é o sentimento dos clubes da Libra. Vocês deveriam estimular outros dirigentes a externar a opinião como eu externei a minha. Essas discussões entre quatro paredes estão erradas, vocês precisam saber o que acontece. Meu desabafo foi para estimular outros dirigentes também a falar. São horas de reunião, 3, 4 horas e não há notícia”.
“Conversamos e não se decide nada. Eu não vou mais participar de reuniões que não se decide nada, tenho outros afazeres. É interesse de todos nós que a liga caminhe. Os clubes precisam de investimento. Luto por uma liga que haja distribuição homogênea de receitas”.
“Não quero o bem só do Palmeiras, quero um futebol forte. Eu defendo os interesses do meu clube, mas não posso pensar só no meu clube, eu não jogo sozinha. É um ecossistema, que, quanto melhor estiver, melhor será para todos. Que pensem nisso, no produto futebol”.
Por fim, a mandatária voltou a dizer que o Palmeiras não ser curvará perante à ‘soberba’ do Flamengo e colocou em xeque até mesmo os avanços da Libra para a criação de uma Liga.
“Se for para um ou dois clubes mandarem na liga, prefiro que fique do jeito que está, com o Brasileiro com a CBF. O Palmeiras não vai se submeter à soberba de nenhum clube”.
688 visitas - Fonte: ESPN
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