A escalação do Flamengo para enfrentar o América-MG, no empate em 1 a 1 do último sábado, animou a torcida rubro-negra antes do apito final. O motivo foi a presença de Everton Ribeiro, Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol entre os titulares, reeditando parceria que não acontecia desde 2022.
O quarteto está no clube desde 2019, goza da idolatria da torcida e já foi responsável por momentos mágicos no Maracanã e fora dela. O que não se repetiu na última rodada do Brasileirão, quando os quatro fizeram um jogo de lampejos raros, acompanhando a atuação pouco inspirada de toda a equipe. O ge separou os principais lances (veja acima).
Bruno Henrique e Gabigol em Flamengo x América-MG — Foto: André Durão
Dos quatro, o único que teve participação decisiva foi o uruguaio, com o cruzamento para o gol de cabeça de Victor Hugo, nos acréscimos do segundo tempo. O desempenho não foi bom, mas o meia esteve presente na maioria dos lances de perigo. Como no passe que deixou Gabigol cara a cara com o goleiro no início da etapa final.
Os momentos de inspiração foram raros e acompanham a dificuldade que todo o time do Fla teve diante da defesa do América. Uma estatística ilustra bem: o camisa 14 tentou nada menos que 22 cruzamentos durante a partida e acertou apenas três.
O camisa 10 pouco apareceu no jogo. Na melhor jogada, perdeu gol cara a cara com o goleiro Mateus. Aliás, essa foi a única finalização certa de Gabigol em toda a partida. As outras duas que o atacante tentou foram para fora.
Ele e o zagueiro Léo Pereira foram os jogadores com mais arremates na partida, três cada um, mas faltou eficiência para ambos.
Bruno Henrique foi outro discreto em campo, mas o posicionamento em campo deixou o atacante longe do gol. Ele atuou a maior parte do tempo como ponta pela esquerda, servindo de opção de velocidade e bloqueando o corredor esquerdo para as passagens de Ayrton Lucas.
Foram poucas as jogadas do camisa 27 na zona de perigo, tanto que ele só conseguiu uma finalização, que foi para fora. Foi o primeiro jogo dele depois de se recuperar de torção no tornozelo e no joelho esquerdos há duas semanas.
Ao contrário da dupla de atacantes, o meia tentou ser mais influente na partida. Procurou o jogo, reclamou com companheiros e com a arbitragem e revezou com Arrascaeta nas bolas paradas. Mas também faltou eficiência para ele.
Everton Ribeiro toca a bola — Foto: André Durão
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