Tite é o nome forte que está na mira para comandar o Flamengo assim que Jorge Sampaoli for demitido. O ex-técnico da Seleção Brasielira ficou marcado na carreira por dois tipos de trabalho distintos: futebol vistoso ou pobre de magros resultados.
Mas como estas equipes funcionavam? Quais os esquemas propostos? O Lance! explica.
CORINTHIANS (2015)
Após ter passado um ano estudando na Europa, Tite volta ao Brasil com um futebol que o torcedor gosta de ver. No Corinthians de 2015, o principal esquema tático utilizado foi o 4-1-4-1, que possibilitava triangulações.
No meio-campo, Renato Augsuto e Elias jogavam centralizados. Já Malcom ficava aberto pela ponta esquerda. Jadson começava pelo lado direito, mas no decorrer da partida se aproximava dos meias, como um articulador. Além disso, tinha grande liberdade para distribuir o jogo.
As triangulações eram fundamentais na construção ofensiva no Corinthains de 2015. O time buscava tabelas rápidas e tinha velocidade na troca de passes no último terço.
SAÍDA DE BOLA
O Corinthians de 1015 tinha duas variações na saída de bola. Na primeira, Ralf era um volante de contenção entre quatro meias e fazia uma saída de três, à frente e próximo aos dois defensores. Ao receber a bola, já buscava Renato Augusto, que se apresentava mais perto para dar mais qualidade.
Na outra, os zagueiros se abriam, enquanto o lateral-direito, Fágner, dava o apoio. Com isso, Jadson descia para jogar nas costas da marcação.
MARCAÇÃO E LINHA COMPACATAS
Na parte da marcação, o Corinthians não tinha um bloco necessariamente alto. As linhas de defesa eram bem postadas no esquema 4-1-4-1. O esquema concentrava uma pressão maior no meio-campo e no campo defensivo. Mas também, o Timão, tinha uma pressão pós-perda, na qual, induzia o adversário ao erro, podendo tomar a bola no ataque.
SELEÇÃO BRASILEIRA
O esquema que Tite usou na Seleção Brasileira no primeiro ciclo para a Copa do Mundo foi basicamente o mesmo que utilizou no Corinthians. No início, começou com Renato Augusto de volante, mas com sua lesão, acabou utilizando mais Philippe Coutinho em seu lugar, o que acabou quebrando um pouco desse jogo curto.
Com isso, e passou a ter mais profundidade, já que Coutinho era mais atacante do que meia.
O sistema em si, era rápido, Fluido e ofensivo. Além da troca de passes curta, os pontas Willian e Neymar se movimentavam para abrir espaço para a infiltração de Paulinho, que muitas vezes pisava na área e era muito eficaz nas conclusões. Estes dois pontas se juntavam a Gabriel Jesus no ataque.
MARCAÇÃO
Tite também tentou aliar bastante o jogo ofensivo com a solidez defensiva, com um rígido sistema de marcação por zona. O Brasil nunca usou este tipo de marcação antes, com uma linha de quatro na defesa.
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749 visitas - Fonte: terra
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