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Sequência vetada no Maracanã lembrava drible de Rodrigo Mendes e voadora da Romário — Foto: Divulgação
Sequência vetada no Maracanã lembrava drible de Rodrigo Mendes e voadora da Romário — Foto: Divulgação
É impossível ver o Flamengo retornar ao Parque do Sabiá e não relembrar do fatídico confronto contra o Vélez, disputado no mesmo local, em 1995, pela extinta Supercopa dos Campeões da Libertadores .
"Melhor ataque do mundo" em campo, participação do trio Sávio, Romário e Edmundo no atropelo sobre os argentinos por 3 a 0 e uma briga generalizada iniciada após trocas de agressões entre Zandoná e Edmundo deram contornos de folclore ao confronto. Mesmo quase 30 anos depois, os episódios daquela noite ainda são relembrados em bandeiras, camisas e bonés.
O Rubro-Negro volta a jogar no Parque do Sabiá neste domingo, contra o América-MG, pelo Campeonato Brasileiro.
Vélez histórico x "Melhor ataque do mundo"
O Vélez vinha de uma sequência de títulos: Argentino de 1993, Libertadores do ano seguinte, sobre o bicampeão São Paulo, e Mundial de Clubes contra o Milan. Do outro lado, o Flamengo com o "Melhor ataque do mundo" com Sávio, Romário e Edmundo no ano do centenário, mas que fazia péssimo Brasileiro e convivia com piadas. Os adversários, por exemplo, rebatizaram o trio de "Pior Ataque do Mundo".
Em 1995, Flamengo vence o Vélez Sarsfield pela Supercopa
Porém, contra o forte Vélez na definição de quem seguiria para a semifinal da Supercopa, eles justificaram o apelido dado pela torcida Rubro-Negra. O primeiro jogo foi no Estádio José Amalfitani, em Bueno Aires, que terminou com a vitória do Flamengo por 3 a 2, de virada: gols de Edmundo, Sávio e Rodrigo Mendes. Ainda na Argentina, o lateral-direito Flávio Zandoná e o atacante Edmundo começaram com a troca de farpas.
No jogo da volta, baile do Flamengo: Pellegrino fez contra depois de cruzamento de Sávio, Edmundo tabelou com Romário para ampliar e o Baixinho fechou o placar.
Batalha campal
Com o jogo resolvido, Zandoná afirmou que Edmundo "rebolava e provocava" a equipe do Vélez. Em um dos lances, ele fez a falta e levou um tapa de Edmundo. O lateral devolveu a agressão: um direto de esquerda, por trás, que derrubou o brasileiro. O soco do argentino foi respondido com uma voadora de Romário. Daí em diante, virou pancadaria.
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Flamengo x Vélez; Supercopa; Uberlândia; Parque do Sabiá — Foto: Reprodução/TV Integração
Flamengo x Vélez; Supercopa; Uberlândia; Parque do Sabiá — Foto: Reprodução/TV Integração
"Não há paciência que banque um adversário ficar do seu lado rebolando, falando coisas e te dando tapa. Ali, quis fazer justiça lhe dando um soco bem forte".
- Estávamos em mau momento e saindo da Copa. O episódio significou uma catarse para todo o time. Se houvesse outra situação assim, faria de novo", disse Zandoná, em 2016, ao blog Patadas y Gambetas, no UOL. O ex-jogador não dá mais entrevistas sobre o assunto.
Simbolismo
Não dá para considerar que este episódio criou uma rivalidade entre Flamengo e Vélez, mas os acontecimentos têm um simbolismo para as torcidas dos dois clubes.
Os torcedores do Vélez eternizaram a imagem do soco de Zandoná em bandeiras, camisas, bonés, máscaras e em um grafite na grade de um estabelecimento próximo ao Estádio José Almafitani. O torcedores, no entanto, reforçam que a escolha dessa imagem foi por uma demonstração de garra e não por incitação à violência.
"Nunca de joelhos, nunca humilhados e nunca encolhidos".
A torcida do Flamengo também fez bandeiras, mas para uma provocação no jogo da Libertadores de 2021. Uma torcida organizada do Rubro-negros aproveitou o encontro pela Libertadores daquele ano e estendeu no Maracanã bandeiras que relembravam o drible de Rodrigo Mendes que deixou Zadoná no chão, no terceiro gol do Flamengo, e a voadora de Romário segundos após o defensor acertar um soco que levou Edmundo ao chão.
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Zandoná x Edmundo — Foto: Reprodução
Zandoná x Edmundo — Foto: Reprodução
Na ocasião, no entanto, a pedido do Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios (Bepe), a Conmebol retirou as faixas apontadas como provocativas.
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