De acordo com Caio Ribeiro em participação no programa "Boleiragem", o atacante do Flamengo, Gabigol, teria atrasado a realização do exame antidoping em abril do ano passado devido a ter iniciado o pré-treinamento no Ninho do Urubu. A decisão de não atender os examinadores imediatamente teria sido do médico do clube, Márcio Tannure. Caio Ribeiro explicou que Gabigol já havia começado sua parte individual de musculação, o que exigiria um intervalo de duas horas para que seu organismo se estabilizasse antes do exame, para evitar qualquer alteração nos resultados.
A suspensão de Gabigol foi determinada por dois anos, a começar em abril de 2023, de acordo com o regulamento antidopagem. A decisão foi apertada, com placar de 5 a 4 a favor da punição do atacante. Com a suspensão, Gabigol só poderá voltar a jogar em abril de 2025, podendo recorrer da decisão. O código antidopagem estabelece regras claras para o início do período de suspensão, levando em consideração possíveis atrasos substanciais no procedimento de gestão de resultados.
Segundo Caio Ribeiro, Gabigol parece não ter sido o mais simpático com os responsáveis pelo exame, o que poderia ter contribuído para o resultado apertado da votação. No entanto, Caio ressaltou que, caso o resultado do exame demonstre a ausência de substâncias proibidas, a situação seria completamente diferente, afirmando que seria um "9 a 0" ou "8 a 1".
Selma Melo, vice-presidente do Tribunal de Justiça Antidopagem, explicou em detalhes como a suspensão de Gabigol foi determinada de acordo com o código antidopagem, levando em consideração o início do período de suspensão a partir da data da coleta da amostra, mesmo que o jogador estivesse em atividade no último ano. Portanto, com a decisão apertada, Gabigol só poderá voltar aos gramados em abril de 2025, salvo alguma decisão em contrário resultante de recurso.
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