"Vou pegar mais um dado: não sei se a gente repetiu escalação esse ano, então é um indício de que trocas há" Essa foi uma das declarações de Tite após a derrota para o Bolívar na altitude de La Paz, por 2 a 1, na quarta-feira. Com aval da diretoria , o Flamengo foi a campo com um time bastante modificado e teve a sua primeira derrota no ano. Questionado sobre a decisão de poupar, o treinador recorreu até a Guardiola para afirmar não se trata de novidade. Mas, afinal, Tite já repetiu escalação no Flamengo em 2024? A resposta é sim. À beira do campo em 19 jogos nesta temporada, o treinador utilizou 15 escalações diferentes. Repetiu a mesma formação em cinco oportunidades - sendo três vezes em partidas consecutivas. Todas em jogos do Campeonato Carioca."
Questionado sobre a decisão de poupar, o treinador recorreu até a Guardiola para afirmar não se trata de novidade. Mas, afinal, Tite já repetiu escalação no Flamengo em 2024? A resposta é sim. À beira do campo em 19 jogos nesta temporada, o treinador utilizou 15 escalações diferentes. Repetiu a mesma formação em cinco oportunidades - sendo três vezes em partidas consecutivas. Todas em jogos do Campeonato Carioca. A escalação repetida foi: Rossi, Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Pulgar, De la Cruz e Arrascaeta; Luiz Araújo, Pedro e Cebolinha. Esse time foi a campo pela primeira vez no fim de fevereiro quando venceu o Fluminense por 2 a 0 e encaminhou o título da Taça Guanabara. Contra o Madureira, Tite fez algumas mexidas pontuais. Nos dois jogos seguinte, ambos contra o Fluminense, a formação voltou a ser utilizada, e os rubro-negros passaram com uma vitória e um empate.
Engatou a sequência contra o Nova Iguaçu na vitória por 3 a 0 na primeira partida da final. Essa formação não foi utilizada na estreia da Libertadores contra o Millonarios, na altitude: Tite poupou Léo Pereira, Ayrton Lucas e Luiz Araújo, enquanto De la Cruz ficou fora devido a uma virose. No jogo seguinte, para erguer a taça do Carioca, os 11 voltaram a campo. 25/02: Flamengo 2 x 0 Fluminense: Rossi, Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira, Ayrton Lucas, Pulgar, De la Cruz, Arrascaeta, Luiz Araújo, Pedro e Cebolinha. 02/03: Flamengo 3 x 0 Madureira: Rossi, Varela, Fabrício Bruno, David Luiz, Viña, Pulgar, Arrascaeta, De la Cruz, Luiz Araújo, Pedro e Bruno Henrique. 09/02: Fluminense 0 x 2 Flamengo : Rossi, Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira, Ayrton Lucas, Pulgar, De la Cruz, Arrascaeta, Luiz Araújo, Pedro e Cebolinha. 16/03: Flamengo 0 x 0 Fluminense: Rossi, Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira, Ayrton Lucas, Pulgar, De la Cruz, Arrascaeta, Luiz Araújo, Pedro e Cebolinha. 30/03: Nova Iguaçu 0 x 3 Flamengo : Rossi, Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira, Ayrton Lucas, Pulgar, De la Cruz, Arrascaeta, Luiz Araújo, Pedro e Cebolinha.
02/04: Millonarios 1 x 1 Flamengo : Rossi, Varela, Fabrício Bruno, David Luiz, Viña, Pulgar, Igor Jesus, Arrascaeta, Bruno Henrique, Pedro e Cebolinha. 07/04: Flamengo 1 x 0 Nova Iguaçu: Rossi, Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira, Ayrton Lucas, Pulgar, De la Cruz, Arrascaeta, Luiz Araújo, Pedro e Cebolinha. Vale destacar que as repetições em sequência aconteceram quando o calendário previa apenas um jogo na semana. Com a estreia na Libertadores, o Flamengo utilizou essa escalação apenas na final contra o Nova Iguaçu. Depois, utilizou cinco escalações diferentes em cinco jogos.
Na derrota para o Bolívar, Pedro, Arrascaeta, Pulgar, Ayrton Lucas e Varela sequer viajaram com a delegação para La Paz; Luiz Araújo começou no banco e Léo Pereira, Cebolinha e Allan foram outros desfalques. Somando os dois jogos com Mário Jorge, o Flamengo teve 21 compromissos. Ao todo, 17 escalações diferentes - uma se repetiu cinco vezes e as outras 16 escalações foram todas diferentes uma da outra. As alterações O sistema defensivo foi o que menos sofreu modificações com Tite. A formação que conta com Rossi, Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas foi titular em 11 dos 19 jogos com o treinador. Juntos, sofreram apenas o gol de Ferreira, do São Paulo. No ano, o Flamengo foi vazado apenas seis vezes. As variações da defesa envolveram David Luiz e Léo Ortiz, que estreou contra o Palestino e foi titular também contra o Bolívar. Viña foi utilizado em quatro jogos.
A trinca do meio-campo - Pulgar, De la Cruz e Arrascaeta - começou jogando em oito jogos. As modificações vieram sobretudo com a utilização de Allan e Igor Jesus em alguns momentos em que De la Cruz e/ou Arrascaeta eram preservados. No ataque, Luiz Araújo, Pedro e Cebolinha foram titulares em 11 dos 19 jogos. Bruno Henrique foi a peça mais utilizada para mexer nesse trio. O camisa 27, por exemplo, foi titular nos últimos três jogos (São Paulo, Palmeiras e Bolívar): um na vaga de Luiz Araújo e os outros dois no lugar de Cebolinha, que está lesionado. Quem mais jogou? Os dois jogadores mais utilizados por Tite foram: Bruno Henrique (sete vezes titular e 12 vezes reserva) e Luiz Araújo (13x titular e seis vezes reserva). No entanto, o goleiro Rossi é o jogador que mais saiu jogando: 18 dos 19 com Tite.
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