Luiz Eduardo Baptista, o BAP, candidato à presidência do Flamengo, revelou sua posição em relação aos clubes-empresa e à possibilidade de transformar o clube em SAF. Ele ressaltou que não tem qualquer intenção de adotar esse modelo, mesmo que seja para viabilizar a construção do estádio próprio, discordando do atual mandatário, Rodolfo Landim. BAP enfatizou que a principal preocupação com os clubes-empresa é a perda de soberania, alegando que o modelo pode ser eficaz para clubes em situação financeira delicada, mas não seria uma boa opção para o Flamengo, que está bem financeiramente.

Landim, por sua vez, defendeu a ideia de que a adoção do modelo de clube-empresa seria a melhor saída para a construção do estádio, visando evitar endividamento. Ele propôs um modelo de financiamento baseado na captação de recursos de acordo com o valor de mercado do clube, por meio da emissão de ações para diluir os sócios, mantendo o controle por um valor maior. No entanto, ressaltou que a decisão final caberá a todos os sócios proprietários do clube.

Diante desse cenário, BAP deixou claro que sua gestão buscará dobrar o faturamento do Flamengo em cinco anos, sem recorrer à transformação do clube em clube-empresa. Ele enfatizou que a SAF não é uma opção viável para o Flamengo e que a soberania do clube é uma prioridade. Portanto, o debate sobre a transformação do clube em SAF ou clube-empresa promete ser um dos temas centrais na próxima eleição para a presidência do Flamengo.