Vitória, mas com reclamação: O Flamengo recebeu o Palmeiras no Maracanã pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, conseguindo arrancar uma vitória espetacular por 2 a 0, levando uma ótima vantagem para avançar de fase.
Optando por uma equipe bastante defensiva, o adversário conseguiu apenas 2 finalizações em toda a partida, dando campo ao Mengão e sendo, em alguns momentos, massacrado, virando ataque contra defesa. Mesmo com esse resultado positivo, Bruno Spindel não poupou críticas ao VAR, cobrando uma expulsão que não foi aplicada , em decorrência de um lance polêmico envolvendo Raphael Veiga e Erick Pulgar. Aos 32 minutos do primeiro tempo, o meio-campista palmeirense pisou claramente no tornozelo de Pulgar e foi punido apenas com um cartão amarelo pelo árbitro de campo Braulio da Silva Machado.
Veja a declaração do dirigente: “ Estamos muito decepcionados com a atuação do VAR nesta noite. Gostaria de saber a opinião de vocês, se algum de vocês acha que a entrada do Veiga no Erick, acima do tornozelo, não era para expulsão” , iniciou. “Não sei se as câmeras do VAR são suficientes para enxergar ou não. Queria entender o que se passa na cabeça do Igor Benevenuto para não chamar para expulsão num lance clássico desses “ , desabafou o dirigente, que foi além: “Tenho certeza que na Libertadores, com os critérios dos árbitros, seria expulsão sumária. Não consigo entender sinceramente. Vou passar a semana inteira sem entender. Talvez o VAR não estivesse funcionando, e o árbitro deveria avisar os capitães. Tem consequência no jogo de hoje e no de quarta” , finalizou Spindel.
Marcos Braz seguiu a mesma linha: “Foi importante ganhar por 2 a 0 de um adversário poderoso e sério. Mesmo assim, continuamos sem entender o porquê de o VAR não ter dado a expulsão no lance do Pulgar. Temos que dar nome ao cidadão que está no ar condicionado, na tranquilidade, pode ver, rever, e não consegue ter a percepção correta, que é a expulsão do jogador” , disse, completando: “O Igor Benevenuto tranquilo, podendo ver e rever o lance de cima para baixo. Não tem muito o que discutir ou interpretar. É só chamar o juiz que às vezes não vê a intensidade do lance “ , declarou Braz .
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