O Flamengo se despede de um dos seus maiores ídolos, da geração de ouro dos anos 80. Assim, o velório de Adílio teve seu início, nesta terça-feira (6), às 10h (de Brasília), na Gávea, e irá até às 14h (de Brasília). Aos 68 anos, o ex-jogador não resistiu a um câncer no pâncreas e morreu na segunda-feira (5). Durante o adeus ao ídolo, diversos ex-atletas estiveram presentes no ginásio Hélio Maurício. Entre eles, Andrade, companheiro de meio de campo durante a fase mais vitoriosa do Rubro-Negro. Além disso, Mozer, Zinho, Jayme de Almeida, Nunes, Deley, Jonatas e Carlos Alberto também foram ao velório. Ao longo da tarde, o enterro será no cemitério São João Batista, em Botafogo.
Como forma de homenagear o ex-jogador, o Flamengo colocou as taças do Mundial e da Libertadores, ambos de 1981, em que Adílio foi fundamental. A entrada para não sócios acontece pelo portão da Rua Mário Ribeiro. No meio de campo daquela geração, o ex-jogador esbanjava classe, talento e entrosamento com outros nomes daquela geração: Zico, Andrade, Júnior, Leandro, Nunes, entre outros. Nascido em 15 de maio de 1956, Adílio Oliveira Gonçalves foi morador da Cruzada São Sebastião, uma área pobre entre Ipanema e Leblon. O amor pelo Flamengo transformou sua vida, assim como o talento com a bola nos pés. Nesse sentido, começou a jogar com Dominguinhos, na Usina de Talentos, comunidade no Rio. Local onde também foram revelados Rui Rei, Antunes, Ernani, Júlio César Urigueller e Paulinho Pereira.
Adílio vestiu rubro-negro de 1975 a 1987. Durante sua trajetória, disputou 617 jogos, com 377 vitórias, 148 empates e 92 derrotas, além de marcar 129 gols. Ele, aliás, ocupa o terceiro lugar na lista de jogadores com mais partidas pelo clube, e é um dos maiores ídolos da história do Rubro-Negro. Mesmo após pendurar as chuteiras, Adílio não deixou de frequentar a Gávea e vestir o Manto Sagrado. Assim, ele se tornou o presidente da FlaMaster, time formado por ex-jogadores do clube carioca. Nos últimos anos, nomes como Rondinelli, Urigueller, Andrade e Ronaldo Angelim, além do próprio Adílio, faziam parte do grupo.
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